quinta-feira, 7 de dezembro de 2017

Amsterdam – Países Baixos

A belíssima cidade de Amsterdam surgiu às margens do rio Amstel e, conforme foi crescendo, foram sendo construídos diversos canais, principalmente no século XVII, como uma opção de transporte pela cidade, que era um importante entreposto comercial. Por conta deles, a cidade é muitas vezes chamada de “Veneza do Norte”. Nestes canais pode-se ver as casas-barco típicas da cidade. Além disso, temos os famosos queijos holandeses, as tulipas, moinhos, entre tantas outras atrações.

Quer ver todas as fotos dessa viagem? Siga meu instagram: @viagemcomacris ;)

Como chegar: nas proximidades de Amsterdam, encontra-se o aeroporto de Schiphol, hub da empresa KLM, que tem vôos diretos do Brasil. Há uma linha de metrô que vai do aeroporto ao centro da cidade. Pode-se chegar na cidade também de trem, vindo de Bruxelas ou Paris.

Onde ficar: na última vez que fui para lá, não encontrei disponibilidade de hotéis bons e com bom preço na região central de Amsterdam e optei por me hospedar no Ibis Amsterdam City South, localizado em Amstelveen, muito próximo à estação de tram/metrô Kronenburg – Amstelveen (linhas: 5 – verde; 51 – laranja), que fica a uns 40 min do centro.

Como se locomover: nos dias em que ficamos lá, achamos vantajoso com o GVB day/multi-day ticket – transporte ilimitado em tram, ônibus e metrô dentro de Amsterdã. Para 72 horas, custa € 17 (set/2017). Atenção: esse ticket não permite ir até o aeroporto (que fica fora de Amsterdam). 

 
AMSTERDAM

Para conhecer o básico, deve-se ficar na cidade, no mínimo, três dias, incluindo um bate-e-volta imperdível por cidadezinhas pitorescas do interior da Holanda. Abaixo uma sugestão do que conhecer neste período.


Dia 1: Passeio de barco pelos canais, Oude Kerk, Red Light District, Mercado das Flores, Leidseplein


- Passeio de barco pelos canais de Amsterdam: como já falei no ínicio, a cidade é cortada por diversos canais. Esses canais formam cinturões concêntricos ao redor da cidade. Acho obrigatório fazer um passeio de barco (diurno ou noturno) por seus canais. Há opções de passeios simples (com duração de 1h, a partir de € 12.50) e outros que incluem opções com alimentação (pizzas, queijos, etc.). Várias empresas oferecem esse passeio saindo de perto da Centraal Station. Fizemos o passeio noturno Cruzeiro Queijos e Vinhos da Holanda, que inclui vinhos e lanche com uma seleção de queijos de Henri Willig, pão francês, azeitonas e castanhas, adquirido pelo site www.getyourguide.com.br/amsterda-l36/amsterda-cruzeiro-a-luz-de-velas-com-queijos-e-vinhos-t36644.
- Igreja Antiga (Oude Kerk): igreja e monumento mais antigo da cidade, e uma de suas construções mais bonitas. Foi construída em 1250, em estilo gótico. Apesar de ter sido inicialmente construída como católica, ela se tornou um dos edifícios mais icônicos do caráter nacional do protestantismo. Pode-se visitar o interior da Igreja e seu terraço, ambos pagos. Tram: Dam (linhas: 4 – amarela; 9 – rosa; 24 – vermelha).
- Bairro da Luz Vermelha (Red Light District): sua fama foi criada a partir do século XIII, quando marinheiros e piratas que chegavam cansados de suas viagens, passavam por lá e as “donzelas” que ali estavam ofereciam-se para curar seu cansaço. Seu nome foi dado porque nesse período os estabelecimentos/bordéis ali presentes eram iluminados por lampiões de luzes vermelhas. Na Holanda, a prostituição é legalizada como trabalho, pagam impostos, têm direitos trabalhistas e fiscalização das condições de trabalho. O bairro fica bem próximo ao centro histórico de Amsterdam e o ponto de maior oferta está na rua Oudezijds Achterburgwal entre as ruas Gordijnensteeg e Korte Stormsteeg. É proibido tirar fotos ou filmar as meninas.
- Mercado das Flores (Bloemenmarkt): funciona desde 1860 e é o único mercado de flores flutuante no mundo. Além das lojas de souvenirs, tem cerca de 15 floristas e lojas de flores, onde pode-se comprar as famosas tulipas, outras plantas ou bulbos e sementes. Na rua do mercado flutuante encontram-se ainda lojas de roupas, queijos, cafés. Entre elas há algumas lojinhas da Henri Willig, famosa fábrica de queijos holandeses, onde se pode provar e comprar diversos tipos de queijos, além de geleias, mostardas, etc. O mercado está aberto todos os dias, das 9h às 17h30 e situa-se no canal Singel, entre Muntplein e Koningsplein. Tram: Koningsplein (linhas: 1 – vermelho; 2 – amarelo; 5 – verde).
- Leidseplein: é uma praça repleta de restaurantes, cafés, bares, lojas, teatros e dance clubs. Próximo à ela, fica o Hard Rock Café. Tram: Leidseplein (linhas: 7 – magenta; 10 – azul claro; 1 – vermelho; 2 – amarelo; 5 – verde).


Dia 2: Monumento I Amsterdam, Rijskmuseum, Heineken Experience


- Praça dos Museus (Museumplein): praça onde estão localizados os três principais Museus da cidade: Rijksmuseum, Museu de Van Gogh e o Museu de Arte Moderna Stedelijk. É lá também que está o famoso letreiro IAMSTERDAM, além de uma loja/fábrica de diamantes. Tram: Rijksmuseum (linhas: 5 – verde; 2 – amarelo).
- Rijksmuseum: museu nacional da Holanda, com quatro andares e mais de um quilômetro de obras de arte. De acordo com o guia do museu, em apenas 1h30, é possível explorar as obras mais importantes. No 2º andar encontram-se os destaques do século XVII, a Era de Ouro da Holanda. Ao entrar na Galeria de Honra (Eregalerij), você verá ao fundo a estrela do Rijksmuseum e maior quadro da Holanda, o Ronda Noturna, de Rembrandt. Pegar um mapa e áudio guia no balcão de informações. Aberto todos os dias, das 9 às 17h. Ingresso: € 17,50; com áudio guia: € 27,50 (set/2017).
- Heineken Experience: nesse museu funcionou a primeira cervejaria da Heineken, em 1867. A fábrica foi modificada e transformada no museu. Durante o tour é possível conhecer a história e o processo de fabricação da cerveja. No final, pode-se degustar dois copos de Heineken, inclusos no ingresso. O tour auto guiado tem duração de aproximadamente 1h30, com áudio disponível em português, e custa € 18 (set/2017). Aberto todos os dias, das 10h30 às 17h30 (seg-qui) ou 19h (sex-dom). Tram: Weteringcircuit (linha: 10 – azul claro).


Dia 3: passeio a Zaanse Schans, Volendam e Marken, para visitar moinhos e fábricas de queijos e tamancos 


- Zaanse Schans: neste pequeno vilarejo, as atrações que foram reconstruídas lado a lado, a partir de modelos originais, como uma antiga vila holandesa do século XVII, bem na margem do rio Zaan (daí o nome do lugar). Trata-se de uma espécie de museu a céu aberto, com moinhos de vento passíveis de visitação, lojas de queijo e de souvenires típicos. Lá funcionam ainda seis moinhos originais movidos a vento, que além de serem usados na trituração de grãos, na serragem de madeira e na produção de óleo, servem para drenar o excedente de água dos terrenos pantanosos, tornando-os produtivos e habitáveis.
- Volendam: cidadezinha que tem como atrativos a culinária local, as fábricas de queijo e as pessoas, que ainda se vestem com trajes típicos. Tem uma orla, de onde partem e chegam os ferries, repleta de lojas de souvenirs.
- Marken: pequena vila de pescadores no extremo de uma península. Cidadezinha muito bem preservada, agradável e atraente. Antigamente, era uma ilha com um famoso porto de pesca de baleia e peixe-espada. Posteriormente, a partir do século XVII, foi se deteriorando e chegou a se transformar em uma cidade quase fantasma. Desde o ano de 1957 foi conectada ao continente através de uma passarela construída sobre uma faixa aterrada, que viabilizou sua revitalização e a retomada do vilarejo como destino turístico pitoresco. Destaque do visual para as casinhas verdes, coladas umas às outras, com belos quintais, repletos de jardins floridos e gramados bem cuidados. No local há uma fábrica/loja de tamancos de madeira tradicionais holandeses (clogs), que eram utilizados entre as populações rurais da Holanda por manter os pés secos e impermeáveis, e ainda para servir como proteção contra machucados nos pés decorrentes de pisadas acidentais de animais pesados como vacas, bois e cavalos.

Onde comer: chegando à Amsterdam de trem ou fazendo os passeios, quase que inevitavelmente acaba-se passando pela Centraal Station, onde recomendo um pequeno restaurante, estilo fast-food italiano, com boa comida e excelentes preços.


Julia’s Cucina Italiana: localizado dentro da estação cantral, oferece uma seleção de massas frescas por preço bem acessível. Escolhe-se a massa e o molho de sua preferência, algum adicional, se quiser, e eles preparam e te entregam em uma caixinha. A grande dá pra duas pessoas. Tem também sanduíches e saladas. Pedimos um ravióli de ricota e espinafre com molho bolonhesa grande (€ 7.75, set/2017) com adicional de manjericão (€ 0.50), que estava muito bom.

Nenhum comentário: