Berço do Renascimento... Em geral, as pessoas vão para lá para ficar até três
dias, e eu acho esse tempo o mínimo para conhecer o básico (sim, pq tem muita
coisa para conhecer em Firenze!). Em 2015, fiquei um mês por lá estudando
italiano, e não consegui conhecer tudo o que eu queria.
Como
chegar: Não há vôos
diretos do Brasil parra Florença. Fui para lá com a Airfrance, em um vôo com
conexão em Paris. Também dá para ir, a partir de Roma, de trem, uma viagem que
leva cerca de 1h30.
Onde
ficar: fiquei duas vezes
lá em apartamentos alugados no AirBnb. Na primeira, aluguei um apartamento bem
próximo da Piazza del Dumo, para duas pessoas, por um mês, o que foi ótimo pq
era super perto da maioria das atrações. Na última, estávamos em três casais e
alugamos um apartamento um pouco mais distante do centro, o que tem suas
vantagens (economia, por exemplo) e desvantagens (tínhamos que caminhar um bom
tanto para chegar às principais atrações).
Como
se locomover: a parte
turística da cidade não é tão grande e é possível fazer quase todos os passeios
a pé mesmo, até pq não há muitas opções para deslocamento pelo centro. A área
central da cidade é uma ZTL (Zona de Tráfego Limitado), e poucos veículos podem
transitar por ali, então não é viável alugar um carro para conhecer a cidade,
além de serem poucos (e caros) os estacionamentos nessa região. Também não tem
metrô. Ou seja, o melhor jeito é caminhar mesmo! E vale a pena para curtir a
cidade, que é muito linda!
FLORENÇA
Abaixo segue uma sugestão
de roteiro básico para quem vai ficar uns 3 dias por lá. Basicamente, é o
roteiro que fiz quando levei meus pais e sogros para conhecerem a cidade.
Dia 1: Piazza del Duomo
(Catedral, Batistério e Campanário); Mercado Central, Capela Medici, Galeria da
Academia; Praça da República.

- Catedral de Santa Maria del Fiore: sua construção começou em
1296 e estendeu-se por quase seis séculos. A cúpula, projetada por Filippo
Brunelleschi, chama a atenção devido à imponência: tem 45 m de diâmetro interno
e 54 m de diâmetro externo, atinge cerca de 114 m e pesa em torno de 37.000
toneladas. Na parte interna da cúpula, os 3.600 m2 quadrados retratam o Juízo
Final, pintado por Giorgio Vasari e Federico Zuccari, entre os anos de 1572 e
1579. A fachada só foi concluída no final do século XIX e as monumentais portas
de bronze, no começo do século XX. A planta do Duomo não é uma cruz latina ou cruz grega (4 lados iguais), mas uma
junção entre uma planta longitudinal típica das basílicas paleocristãs e de uma
planta central. Na região da abside (onde se encontra o altar), em planta faz o
contorno de uma flor estilizada, que retoma o nome da igreja e da cidade. A
entrada na catedral é gratuita. Para visitar a cúpula de Brunelleschi, você
deverá comprar um bilhete único, que permite a entrada também no Campanário de
Giotto, na Cripta e no Batistério, e custa € 15 (set/2017), além de enfrentar
seus 463 degraus. Horários: Catedral – 10h às 17h; Cúpula – 08h30 às 19h.
- Campanário de Giotto: em
1334, Giotto foi contratado e iniciou o projeto do campanário, considerado o
mais bonito da Itália, com mais de 84 m de altura e 15 m de largura. No
entanto, o arquiteto morreu três anos mais tarde, após a conclusão da primeira
parte da obra, que foi finalizada em 1359. A subida até seu topo tem 414 degraus.
De lá se tem uma bela vista da cidade. Horário: 08h15 às 19h.
- Batistério de São João:
monumento mais antigo da Piazza del Duomo.
As origens deste monumento são incertas – um primeiro edifício foi construído
no século V ou VI, já como um batistério e octogonal como o atual. Em meados do
século XI, foi reconstruído e enriquecido com mármore, alguns dos quais vieram
de edifícios antigos. Nos séculos XII e XIII foi adicionada a cúpula e a abside
retangular. Abriga obras de arte importantes, como a “Madalena”, de Donatello,
e um dos mosaicos mais preciosos do mundo. O exterior do edifício é decorado
com mármores brancos e mármores, característicos da arquitetura românica
florentina. Três dos oito lados se abrem com três grandes portas, famosas por
suas decorações, realizadas entre os séculos XIV e XVI. A porta mais antiga,
realizada em 1330, é a Porta Sul (em direção a Via del Calzaiuoli) realizada
por Andrea Pisano. As portas tem 28 enquadros que narram episódios da vida de
João Batista. A Porta Norte, realizada por Lorenzo Ghilberti, entre 1403 e
1424, narra histórias da vida e da paixão de Cristo, inspirados do Novo
Testamento. A porta leste, de frente ao Duomo,
foi feita por Lorenzo Ghiberti, entre 1425 e 1450, com cenas do Antigo
Testamento e foi nomeada por Michelangelo de “Porta do Paraíso”; o painéis
atuais são cópias, seus originais estão expostos no Museo dell’Opera del Duomo. Horário: 08h15 às 10h15 e 11h15 às
19h30.
- Mercato Centrale: lugar
da boa gastronomia toscana. Seu andar de baixo é um mercado tradicional com
produtos frescos, frutas, flores, verduras, carnes, peixes, massas frescas,
queijos, presuntos, vinhos e outros quitutes e funciona de segunda a sexta de
7h às 14h. Fica aí também o Nerbone, que serve um famoso sanduíche de lampredotto. No segundo andar, estão
localizados vários restaurantes, uma escola de culinária, uma escola de vinhos,
uma enoteca, e muito mais, em um ambiente que combina a estrutura de mercado do
século XIX com um extraordinário projeto de design e funciona todos os dias das
10h à meia noite.
- Capela Médici: localizada
no interior da Basílica de São Lourenço, foi construída pela Família Médici
durante a Renascença e atualmente compreende duas construções: a Sacristia Nova
(concebida por Michelangelo) e a Capela dos Príncipes. A Sacristia Nova foi
idealizada pelo Cardeal Júlio de Médici, o futuro Papa Clemente VII, para ser a
sepultura pessoal de sua família. A Capela dos Príncipes é um mausoléu grandioso
e pomposo erguido entre 1604 e 1640. Sua grande cúpula e interior luxuosamente
decorado de mármore, testemunham a grandeza da dinastia Médici, naquela época
firmemente estabelecida no trono da Toscana. A sala octogonal, concebida para
recolher os restos dos Grão-Duques, é decorada com pedras semipreciosas e
mármore, com grandes sarcófagos completados com estátuas de bronze nos nichos.
O trabalho de execução das incrustações de pedras semipreciosas durou séculos,
devido à dificuldade em encontrar esses materiais e ao seu custo elevado.
- Galeria da Academia: foi
fundada juntamente com a Academia de Belas Artes, em 1784, pelo então
Grão-Duque da Toscana Pedro Leopoldo. O propósito da criação da Academia era
estabelecer um centro de ensino de arte e proporcionar aos estudantes acesso a
um grupo seleto de obras de arte, que serviriam como estímulo e exemplo para
estudo e desenvolvimento dos futuros artistas. Na época de sua fundação, a
Galeria já contava com obras importantes e logo passou a ser enriquecida com
pinturas removidas de igrejas e conventos extintos pelo Grão-Duque no final do
século XVIII e depois por Napoleão em 1810. Em 1873, o “David”, de
Michelangelo, foi removido de sua posição original, na Piazza
della Signoria, para um espaço especial na Galeria, e esta escultura é o ponto alto da visita neste museu. Aberta de terça a
domingo, das 8h15 às 18h50.
- Praça da República: durante
o império romano, sediava o fórum e o mercado medieval. O Arco da Abundância
foi construído por Giovanni Battista Foggini para separar duas ruas principais
do império romano. No século XVI, Cosimo I de Médici forçou os judeus da cidade
a morarem na praça, o que a tornou um reduto judeu. Na Idade Média, a praça
tinha várias igrejas e torres, mas no século XVIII o conselho da cidade
resolveu “limpar” o centro da praça e várias obras foram destruídas. Hoje a praça
não apresenta muitos monumentos além do arco, mas tem o carrossel mais famoso
da cidade e é um dos locais preferidos de artistas de rua para apresentações.
Ao seu redor, vários cafés e restaurantes agradáveis, além do famoso e
chiquérrimo Hotel Savoy. À noite fica linda toda iluminada e vários artistas
fazem apresentações por ali.
- La Rinascente: situada
na Praça da República, é uma loja de departamentos onde é possível encontrar desde
roupas, cosméticos e bolsas, a utensílios domésticos e produtos alimentícios,
como massas, acetos balsâmicos, azeites, entre outros. No quarto e último andar
fica a entrada para o Caffé La Terrazza. Achei a comida ali um pouco sem graça,
mas do terraço tem-se uma vista maravilhosa da cidade, especialmente da
Catedral, que por si só já vale a visita. Aberta das 9h às 21h. End.: Piazza
della Repubblica, 1/R.
Dia 2: Santa Croce,
Palazzo Vecchio, Galeria degli Uffizi.
- Basílica de Santa Croce
(Santa Cruz): maior igreja franciscana do mundo, famosa por abrigar os túmulos
de algumas das maiores personalidades italianas, entre elas Michelangelo,
Galileu Galilei, Maquiavel, Enrico Fermi, Leonardo Bruno, entre outros. A
igreja foi iniciada em 1294, bancada por algumas das famílias mais ricas da
cidade, e consagrada em 1442 pelo papa Eugênio IV. Com interior amplo e
austero, seguindo a estética franciscana, tem como característica marcante suas
16 capelas, muitas decoradas com afrescos de Giotto e seus alunos, e os
monumentos funerários. Sua fachada de mármore, em estilo neogótico, só foi
concluída em 1857. O campanário foi construído em 1842. Aberta de segunda a
sábado das 9h30 às 17h30, e aos domingos e feriados religiosos das 14h às 17h30
(última entrada às 17h).
- Palazzo Vecchio:
localizado na Piazza della Signoria,
é um dos marcos da capital toscana. Sua construção, em estilo gótico medieval,
é uma mistura entre fortaleza e palácio. Começou a ser construído em 1299 e foi
terminado quinze anos mais tarde. Inicialmente, servia como sede da Signoria, principal órgão do governo da
República Florentina. Com o governo dos Médici, tornou-se residência dos duques
da Toscana e foi então que grande parte do interior foi remodelado segundo os
elegantes padrões do Renascimento. Quando Cosimo I de Médici transferiu a sua
residência para o Palácio Pitti, o Palazzo
della Signoria foi rebatizado de Palácio Velho ou Palazzo Vecchio. Entre 1865 e 1872, durante a luta pela unificação
da Itália, foi por algum tempo sede do governo. Após a unificação, tornou-se
sede da Prefeitura de Florença e da Câmara Municipal, e várias salas foram
abertas ao público. No interior do palácio atualmente funciona um museu onde
estão expostas obras de arte dos grandes artistas da Renascença italiana.
Também pode-se apreciar os magníficos apartamentos dos Médici e as salas que
antigamente recebiam as figuras mais poderosas da Toscana. O destaque do
interior é o enorme primeiro andar onde fica o Salone dei Cinquecento, rico de afrescos de Vasari que retratam a
história de Florença. Era ali que funcionava a Câmara do Conselho da cidade,
onde se reuniam seus 500 membros (por isso o nome do salão). Ainda hoje este
salão é usado para cerimônias governamentais e cívicas. Do andar dos
apartamentos privados, pode-se subir 233 degraus até o alto da torre para
observar o lindo panorama da cidade. Sua imponente torre, a Torre de Arnolfo,
com seus 94 m de altura, é a mais alta da cidade. Aberto todos os dias, exceto
às quintas, das 9h às 23h.
- Galleria degli Uffizi: o
palácio foi construído em 1560 por Cosimo I de Médici, Duque de Florença, que
pediu ao arquiteto Giorgio Vasari um edifício para acolher os escritórios (uffizi, em italiano) administrativos e
judiciários do Ducado da Toscana. Seu filho Francesco utilizou o último andar
do palácio para organizar sua coleção de esculturas e obras de arte, nascendo
assim o museu. Atualmente, é considerado um dos maiores museus do mundo, com a
melhor coleção de obras do Renascimento. Dividido em várias salas por escolas e
estilos, em ordem cronológica, de forma que você sente estar acompanhando a
“evolução” da arte, exibe obras do século XII ao século XVIII de artistas como
Caravaggio, Leonardo da Vinci, Michelangelo, Rafael, Ticiano, Sandro
Botticelli, Rembrandt, Canaletto, entre outros. Fazendo o percurso completo,
você verá de arte bizantina aos quadros barrocos de Caravaggio. Suas principais
obras são: “Nascimento de Vênus” e “Primavera”, de Botticelli (Salas 10-14);
“Anunciação”, de Leonardo da Vinci (Sala 15); “Cabeça da Medusa”, de
Caravaggio, entre outras. Aberto de terça a domingo, das 8h15 às 18h50.
Dia 3: Ponte Vecchio,
Jardim de Boboli, Palácio Pitti; Piazzale Michelangelo.
- Ponte Vecchio: Ponte em
arco medieval sobre o Rio Arno, famosa por ter uma várias ourivesarias e
joalharias ao longo de todo o tabuleiro. Consiste em três arcos, o maior deles
com 30 m de diâmetro. Acredita-se que tenha sido construída ainda na Roma
Antiga e era feita originalmente de madeira. Foi destruída pelas cheias de 1333
e reconstruída em 1345. Sempre albergou lojas e mercadores, que mostravam as
mercadorias sobre bancas, com a autorização do Bargello, a autoridade municipal
de então. Em 1442, foi determinado que os açougueiros da cidade deveriam ocupar
as lojas da Ponte Vecchio para preservar a higiene pública. Em 1565, o recém
grão-duque, Cosimo I de Médici, pediu ao arquiteto Giorgio Vasari para
construir um corredor sobrelevado que ligasse o palácio do governo (Palazzo Vecchio) à sua residência (Palazzo Pitti), motivado pela incerteza
do apoio da população ao Duque e ao novo sistema de governo que substituiu a
República Fiorentina. O Corridoio
Vasariano (como é conhecido hoje) foi construído em apenas 5 meses. Em
1596, Ferdinando I, incomodado com o mal cheiro dos açougues que ocupavam a
ponte, determinou que apenas joalherias a ocupariam. Para receber Hitler em
Florença em 1938, Mussolini mandou abrir duas grandes janelas no centro da
ponte para que aquele pudesse admirar o panorama oeste do Rio Arno. Durante a
Segunda Guerra Mundial, no bombardeio nazista à cidade, a ponte não foi
danificada. Acredita-se que tenha sido uma ordem direta de Hitler.
- Jardim de Boboli: situado
atrás do Palácio Pitti, é o parque mais famoso de Florença. Por quase quatro
séculos foi o jardim da residência do Grão-Ducado da Toscana e, por um curto
período, dos reis da Itália. A família Médici foi a primeira a cuidar do
jardim, criando o modelo de jardim italiano, que foi fonte de inspiração para
muitas cortes europeias. A vasta área verde, dividida em partes regulares, cria
um museu ao ar livre, decorado com estátuas antigas e renascentistas e
embelezado com grandes fontes e grutas, entre as quais a esplêndida Gruta de
Buontalenti. Aberto todos os dias das 8h15 às 18h30.
- Palácio Pitti: grande
palácio renascentista, situado na margem direita do rio Arno. Seu aspecto atual
data do século XVII, tendo sido originariamente projetado por Filippo
Brunelleschi (em 1458). Foi comprado em 1539 pela Família Médici, para servir
de residência oficial dos Grandes Duques da Toscana. Atualmente é o maior
complexo museológico de Florença. O edifício está dividido em: Galeria
Palatina, Apartamentos Reais, Galeria de Arte Moderna, Museu da Prata, Museu da
Porcelana e Galeria do Traje, além da entrada para os Jardins de Boboli. A
Galeria Palatina, situada no primeiro andar do piano nobile, é a mais famosa das galerias, com um grande conjunto
de obras de pintores da Renascença, que faziam parte das coleções privadas dos
Médici e seus sucessores. Esta galeria, que atravessa os apartamentos reais,
contém trabalhos de Rafael Sanzio, Ticiano, Correggio, Rubens e Pietro da
Cortona. A galeria mantém o caráter de coleção privada, com as obras dispostas
nas salas para as quais foram idealizadas, em vez de estarem organizadas
seguindo uma sequência cronológica, ou de acordo com a escola de arte. Funciona
de terça a domingo; abertura às 8h15, o horário de fechamento varia, conforme a
época do ano, de 16h30 a 19h30.
- Piazzale Michelangelo: uma
das maravilhosas praças de Florença, de onde é possível ter uma vista incrível
de toda a cidade. Foi construída sobre uma colina ao sul do rio Arno, no bairro
de Oltrarno.
Dica: Firenze Card – para quem vai ficar pelo
menos três dias em Florença, o que é bastante recomendado, uma dica é comprar o
Firenze Card, que pode ser adquirido pelo site (www.firenzecard.it) ou em
algumas bilheterias de pontos turísticos da cidade (na última vez comprei no Palazzo Strozzi). Este cartão tem
validade por 72h, a partir do primeiro ingresso, e dá acesso aos principais
pontos turísticos (ao todo são 72 lugares), com fila prioritária em quase todos
(o que já vale muito a pena). Custa € 72, mas se vc for visitar as principais
Igrejas e museus, ele certamente se paga, além de economizar muuuito tempo nas
filas quilométricas que esses lugares costumam tem para entrar. Entre as
atrações incluídas estão: os monumentos da Piazza
del Duomo (Batistério, Campanário, Museu e Cripta – no subsolo da Catedral;
com exceção da Catedral em si, cuja entrada é gratuita), a Galeria da Academia,
o Palácio Medici Riccardi, a Capela Medici, a Basílica de Santa Croce, o Palácio
Vecchio e sua Torre, a Galeria degli Uffizi, o Palácio Pitti, com todas as suas
galerias, e os Jardins de Boboli, entre outras. Permite acesso às escadarias
que levam ao topo cúpula da Catedral, porém para esta atração (apenas) é
necessário fazer reserva de horário pelo site (www.ilgrandemuseodelduomo.it).
Onde
comer: em geral, come-se
muito bem na Itália. Mas nem sempre muito barato. E também quase sempre
encontramos algumas armadilhas “pega-turistas” próximas às atrações turísticas.
Pensando nisso, vou indicar alguns lugares que conheci e gostei...
Mercato Centrale: já falei sobre ele acima, nas sugestões do que fazer no Dia 1. Vários restaurantes de cozinha típica, com opções para todos os gostos e preços razoáveis. Pessoalmente, adoro os pratos com trufas do Luciano Savini.
Eataly: uma espécie de mercearia de produtos
italianos, onde pode-se comprar massas, antepastos, molhos, etc. No primeiro
andar, tem uma boa adega, com várias opções de vinhos a bom preço. Ao fundo tem
um pequeno restaurante que apresenta poucas opções de pratos, porém tudo muito
fresco e bem preparado. O spaghetti
ou o gnhocci ao molho pomodoro são muito bons! End.: Via de'
Martelli, 22, bem próximo da Piazza del
Duomo.
Enoteca
Alessi: não é um
restaurante, mas para quem gosta de vinhos é um ótimo lugar para fazer uma
degustação. Localizada no coração de Florença, a poucos metros da Piazza del Duomo, a enoteca é um misto
de loja de vinhos e wine bar. Oferece algumas opções de
degustação de vinhos muitos bons e excelentes petiscos para acompanhá-los. Além
disso, conta com uma adega bastante completa, com vinhos italianos de todas as
regiões e bons preços, especialmente nos toscanos. End.: Via Dell’Oche, 27.
Trattoria
e Osteria Da Quei Ganzi:
restaurante de culinária típica toscana, servindo pratos de carnes e peixes,
com bons preços. Suas especialidades são os peixes e frutos do mar. Em seis
pessoas, pedimos uma salada caprese
(€ 9, set/2017), um risoto de vieiras (€ 13), uma massa (paccheri) com molho de cordeiro e cogumelos (€ 11), um tagliatelle
com ragu “branco” (apenas carne, € 10), uma carne grelhada com batatas (tagliata di manzo, € 18) e um bacalhau à
livornesa, além de um vinho Primitivo di Manduria (€ 19). Pedi também um
tiramisú (€ 5) de sobremesa. Todos os pratos estavam ótimos, com destaque para
o delicioso risoto de vieiras. Fica na Via Ghibellina, 70r, pertinho da Igreja
Santa Croce. Faça reserva pelo site: www.daqueiganzi.it.
Hostaria
Il Desco: localizada numa
ruazinha bem pouco movimentada, bem próxima da Ponte Vecchio, foi uma agradável
surpresa para nós. Em um ambiente bonito e bem iluminado, servem pratos
saborosos a bom preço. Além das várias opções de entradas e pratos do cardápio,
oferecem no almoço um Menu del Giorno,
com primeiro (massa ou sopa) e segundo prato (carne) + água por € 14
(set/2017), sendo possível pedir somente o primeiro prato por € 6 e o segundo
por € 8. Pedimos gnocchi ao molho de
gorgonzola e nozes (€ 12), risoto de camarões, champanhe e abobrinha (€ 12) e
risoto de aspargos (€ 13), além de um vinho (€ 20). E, ainda, dois menus: um
composto de spaghetti ao molho de
tomates frescos (primo) e fatias de
frango com vinagre balsâmico e rúcula (secondo)
e o outro com creme de feijão e pancetta
crocante (primo) e bisteca de porco
com batatas assadas (secondo), ambos
muuuito bem servidos! Em seis pessoas comemos super bem por um total de € 93,
excelente preço pela qualidade oferecida! Recomendo! Dizem também que é um
ótimo restaurante para provar a (famosa) bistecca
alla fiorentina. End.: Via delle Terme, 23r. Site: www.hostariaildesco.com.
Gusta
Pizza: pizzas
napolitanas com ótimo preço. São poucos sabores, mas são deliciosas e muito
baratas... Próximo ao Palácio Pitti, na Via Maggio, 46r.
Il
Santo Bevitore: restaurante
que mistura elementos tradicionais a contemporâneos, trazendo pratos bem
elaborados e com um sabor único. O menu acompanha a sazonalidade dos
ingredientes, alterando-se a cada mês. Recomenda-se fazer reservas, pois está
quase sempre cheio. Situado na margem direita do rio Arno, próximo da Ponte
Alla Carraia, na Via di Santo Spirito, 66r. Para reservas:
info@ilsantobevitore.com. Site: www.ilsantobevitore.com.