segunda-feira, 19 de março de 2018

Florença – Itália


Berço do Renascimento... Em geral, as pessoas vão para lá para ficar até três dias, e eu acho esse tempo o mínimo para conhecer o básico (sim, pq tem muita coisa para conhecer em Firenze!). Em 2015, fiquei um mês por lá estudando italiano, e não consegui conhecer tudo o que eu queria. 

Como chegar: Não há vôos diretos do Brasil parra Florença. Fui para lá com a Airfrance, em um vôo com conexão em Paris. Também dá para ir, a partir de Roma, de trem, uma viagem que leva cerca de 1h30.

Onde ficar: fiquei duas vezes lá em apartamentos alugados no AirBnb. Na primeira, aluguei um apartamento bem próximo da Piazza del Dumo, para duas pessoas, por um mês, o que foi ótimo pq era super perto da maioria das atrações. Na última, estávamos em três casais e alugamos um apartamento um pouco mais distante do centro, o que tem suas vantagens (economia, por exemplo) e desvantagens (tínhamos que caminhar um bom tanto para chegar às principais atrações).

Como se locomover: a parte turística da cidade não é tão grande e é possível fazer quase todos os passeios a pé mesmo, até pq não há muitas opções para deslocamento pelo centro. A área central da cidade é uma ZTL (Zona de Tráfego Limitado), e poucos veículos podem transitar por ali, então não é viável alugar um carro para conhecer a cidade, além de serem poucos (e caros) os estacionamentos nessa região. Também não tem metrô. Ou seja, o melhor jeito é caminhar mesmo! E vale a pena para curtir a cidade, que é muito linda!


FLORENÇA

Abaixo segue uma sugestão de roteiro básico para quem vai ficar uns 3 dias por lá. Basicamente, é o roteiro que fiz quando levei meus pais e sogros para conhecerem a cidade.

Dia 1: Piazza del Duomo (Catedral, Batistério e Campanário); Mercado Central, Capela Medici, Galeria da Academia; Praça da República.


Catedral de Santa Maria del Fiore: sua construção começou em 1296 e estendeu-se por quase seis séculos. A cúpula, projetada por Filippo Brunelleschi, chama a atenção devido à imponência: tem 45 m de diâmetro interno e 54 m de diâmetro externo, atinge cerca de 114 m e pesa em torno de 37.000 toneladas. Na parte interna da cúpula, os 3.600 m2 quadrados retratam o Juízo Final, pintado por Giorgio Vasari e Federico Zuccari, entre os anos de 1572 e 1579. A fachada só foi concluída no final do século XIX e as monumentais portas de bronze, no começo do século XX. A planta do Duomo não é uma cruz latina ou cruz grega (4 lados iguais), mas uma junção entre uma planta longitudinal típica das basílicas paleocristãs e de uma planta central. Na região da abside (onde se encontra o altar), em planta faz o contorno de uma flor estilizada, que retoma o nome da igreja e da cidade. A entrada na catedral é gratuita. Para visitar a cúpula de Brunelleschi, você deverá comprar um bilhete único, que permite a entrada também no Campanário de Giotto, na Cripta e no Batistério, e custa € 15 (set/2017), além de enfrentar seus 463 degraus. Horários: Catedral – 10h às 17h; Cúpula – 08h30 às 19h.

- Campanário de Giotto: em 1334, Giotto foi contratado e iniciou o projeto do campanário, considerado o mais bonito da Itália, com mais de 84 m de altura e 15 m de largura. No entanto, o arquiteto morreu três anos mais tarde, após a conclusão da primeira parte da obra, que foi finalizada em 1359. A subida até seu topo tem 414 degraus. De lá se tem uma bela vista da cidade. Horário: 08h15 às 19h.

- Batistério de São João: monumento mais antigo da Piazza del Duomo. As origens deste monumento são incertas – um primeiro edifício foi construído no século V ou VI, já como um batistério e octogonal como o atual. Em meados do século XI, foi reconstruído e enriquecido com mármore, alguns dos quais vieram de edifícios antigos. Nos séculos XII e XIII foi adicionada a cúpula e a abside retangular. Abriga obras de arte importantes, como a “Madalena”, de Donatello, e um dos mosaicos mais preciosos do mundo. O exterior do edifício é decorado com mármores brancos e mármores, característicos da arquitetura românica florentina. Três dos oito lados se abrem com três grandes portas, famosas por suas decorações, realizadas entre os séculos XIV e XVI. A porta mais antiga, realizada em 1330, é a Porta Sul (em direção a Via del Calzaiuoli) realizada por Andrea Pisano. As portas tem 28 enquadros que narram episódios da vida de João Batista. A Porta Norte, realizada por Lorenzo Ghilberti, entre 1403 e 1424, narra histórias da vida e da paixão de Cristo, inspirados do Novo Testamento. A porta leste, de frente ao Duomo, foi feita por Lorenzo Ghiberti, entre 1425 e 1450, com cenas do Antigo Testamento e foi nomeada por Michelangelo de “Porta do Paraíso”; o painéis atuais são cópias, seus originais estão expostos no Museo dell’Opera del Duomo. Horário: 08h15 às 10h15 e 11h15 às 19h30.

- Mercato Centrale: lugar da boa gastronomia toscana. Seu andar de baixo é um mercado tradicional com produtos frescos, frutas, flores, verduras, carnes, peixes, massas frescas, queijos, presuntos, vinhos e outros quitutes e funciona de segunda a sexta de 7h às 14h. Fica aí também o Nerbone, que serve um famoso sanduíche de lampredotto. No segundo andar, estão localizados vários restaurantes, uma escola de culinária, uma escola de vinhos, uma enoteca, e muito mais, em um ambiente que combina a estrutura de mercado do século XIX com um extraordinário projeto de design e funciona todos os dias das 10h à meia noite.

- Capela Médici: localizada no interior da Basílica de São Lourenço, foi construída pela Família Médici durante a Renascença e atualmente compreende duas construções: a Sacristia Nova (concebida por Michelangelo) e a Capela dos Príncipes. A Sacristia Nova foi idealizada pelo Cardeal Júlio de Médici, o futuro Papa Clemente VII, para ser a sepultura pessoal de sua família. A Capela dos Príncipes é um mausoléu grandioso e pomposo erguido entre 1604 e 1640. Sua grande cúpula e interior luxuosamente decorado de mármore, testemunham a grandeza da dinastia Médici, naquela época firmemente estabelecida no trono da Toscana. A sala octogonal, concebida para recolher os restos dos Grão-Duques, é decorada com pedras semipreciosas e mármore, com grandes sarcófagos completados com estátuas de bronze nos nichos. O trabalho de execução das incrustações de pedras semipreciosas durou séculos, devido à dificuldade em encontrar esses materiais e ao seu custo elevado.

- Galeria da Academia: foi fundada juntamente com a Academia de Belas Artes, em 1784, pelo então Grão-Duque da Toscana Pedro Leopoldo. O propósito da criação da Academia era estabelecer um centro de ensino de arte e proporcionar aos estudantes acesso a um grupo seleto de obras de arte, que serviriam como estímulo e exemplo para estudo e desenvolvimento dos futuros artistas. Na época de sua fundação, a Galeria já contava com obras importantes e logo passou a ser enriquecida com pinturas removidas de igrejas e conventos extintos pelo Grão-Duque no final do século XVIII e depois por Napoleão em 1810. Em 1873, o “David”, de Michelangelo, foi removido de sua posição original, na Piazza della Signoria, para um espaço especial na Galeria, e esta escultura é o ponto alto da visita neste museu. Aberta de terça a domingo, das 8h15 às 18h50.

- Praça da República: durante o império romano, sediava o fórum e o mercado medieval. O Arco da Abundância foi construído por Giovanni Battista Foggini para separar duas ruas principais do império romano. No século XVI, Cosimo I de Médici forçou os judeus da cidade a morarem na praça, o que a tornou um reduto judeu. Na Idade Média, a praça tinha várias igrejas e torres, mas no século XVIII o conselho da cidade resolveu “limpar” o centro da praça e várias obras foram destruídas. Hoje a praça não apresenta muitos monumentos além do arco, mas tem o carrossel mais famoso da cidade e é um dos locais preferidos de artistas de rua para apresentações. Ao seu redor, vários cafés e restaurantes agradáveis, além do famoso e chiquérrimo Hotel Savoy. À noite fica linda toda iluminada e vários artistas fazem apresentações por ali.

- La Rinascente: situada na Praça da República, é uma loja de departamentos onde é possível encontrar desde roupas, cosméticos e bolsas, a utensílios domésticos e produtos alimentícios, como massas, acetos balsâmicos, azeites, entre outros. No quarto e último andar fica a entrada para o Caffé La Terrazza. Achei a comida ali um pouco sem graça, mas do terraço tem-se uma vista maravilhosa da cidade, especialmente da Catedral, que por si só já vale a visita. Aberta das 9h às 21h. End.: Piazza della Repubblica, 1/R.


Dia 2: Santa Croce, Palazzo Vecchio, Galeria degli Uffizi.


- Basílica de Santa Croce (Santa Cruz): maior igreja franciscana do mundo, famosa por abrigar os túmulos de algumas das maiores personalidades italianas, entre elas Michelangelo, Galileu Galilei, Maquiavel, Enrico Fermi, Leonardo Bruno, entre outros. A igreja foi iniciada em 1294, bancada por algumas das famílias mais ricas da cidade, e consagrada em 1442 pelo papa Eugênio IV. Com interior amplo e austero, seguindo a estética franciscana, tem como característica marcante suas 16 capelas, muitas decoradas com afrescos de Giotto e seus alunos, e os monumentos funerários. Sua fachada de mármore, em estilo neogótico, só foi concluída em 1857. O campanário foi construído em 1842. Aberta de segunda a sábado das 9h30 às 17h30, e aos domingos e feriados religiosos das 14h às 17h30 (última entrada às 17h).

- Palazzo Vecchio: localizado na Piazza della Signoria, é um dos marcos da capital toscana. Sua construção, em estilo gótico medieval, é uma mistura entre fortaleza e palácio. Começou a ser construído em 1299 e foi terminado quinze anos mais tarde. Inicialmente, servia como sede da Signoria, principal órgão do governo da República Florentina. Com o governo dos Médici, tornou-se residência dos duques da Toscana e foi então que grande parte do interior foi remodelado segundo os elegantes padrões do Renascimento. Quando Cosimo I de Médici transferiu a sua residência para o Palácio Pitti, o Palazzo della Signoria foi rebatizado de Palácio Velho ou Palazzo Vecchio. Entre 1865 e 1872, durante a luta pela unificação da Itália, foi por algum tempo sede do governo. Após a unificação, tornou-se sede da Prefeitura de Florença e da Câmara Municipal, e várias salas foram abertas ao público. No interior do palácio atualmente funciona um museu onde estão expostas obras de arte dos grandes artistas da Renascença italiana. Também pode-se apreciar os magníficos apartamentos dos Médici e as salas que antigamente recebiam as figuras mais poderosas da Toscana. O destaque do interior é o enorme primeiro andar onde fica o Salone dei Cinquecento, rico de afrescos de Vasari que retratam a história de Florença. Era ali que funcionava a Câmara do Conselho da cidade, onde se reuniam seus 500 membros (por isso o nome do salão). Ainda hoje este salão é usado para cerimônias governamentais e cívicas. Do andar dos apartamentos privados, pode-se subir 233 degraus até o alto da torre para observar o lindo panorama da cidade. Sua imponente torre, a Torre de Arnolfo, com seus 94 m de altura, é a mais alta da cidade. Aberto todos os dias, exceto às quintas, das 9h às 23h.

- Galleria degli Uffizi: o palácio foi construído em 1560 por Cosimo I de Médici, Duque de Florença, que pediu ao arquiteto Giorgio Vasari um edifício para acolher os escritórios (uffizi, em italiano) administrativos e judiciários do Ducado da Toscana. Seu filho Francesco utilizou o último andar do palácio para organizar sua coleção de esculturas e obras de arte, nascendo assim o museu. Atualmente, é considerado um dos maiores museus do mundo, com a melhor coleção de obras do Renascimento. Dividido em várias salas por escolas e estilos, em ordem cronológica, de forma que você sente estar acompanhando a “evolução” da arte, exibe obras do século XII ao século XVIII de artistas como Caravaggio, Leonardo da Vinci, Michelangelo, Rafael, Ticiano, Sandro Botticelli, Rembrandt, Canaletto, entre outros. Fazendo o percurso completo, você verá de arte bizantina aos quadros barrocos de Caravaggio. Suas principais obras são: “Nascimento de Vênus” e “Primavera”, de Botticelli (Salas 10-14); “Anunciação”, de Leonardo da Vinci (Sala 15); “Cabeça da Medusa”, de Caravaggio, entre outras. Aberto de terça a domingo, das 8h15 às 18h50.


Dia 3: Ponte Vecchio, Jardim de Boboli, Palácio Pitti; Piazzale Michelangelo.


- Ponte Vecchio: Ponte em arco medieval sobre o Rio Arno, famosa por ter uma várias ourivesarias e joalharias ao longo de todo o tabuleiro. Consiste em três arcos, o maior deles com 30 m de diâmetro. Acredita-se que tenha sido construída ainda na Roma Antiga e era feita originalmente de madeira. Foi destruída pelas cheias de 1333 e reconstruída em 1345. Sempre albergou lojas e mercadores, que mostravam as mercadorias sobre bancas, com a autorização do Bargello, a autoridade municipal de então. Em 1442, foi determinado que os açougueiros da cidade deveriam ocupar as lojas da Ponte Vecchio para preservar a higiene pública. Em 1565, o recém grão-duque, Cosimo I de Médici, pediu ao arquiteto Giorgio Vasari para construir um corredor sobrelevado que ligasse o palácio do governo (Palazzo Vecchio) à sua residência (Palazzo Pitti), motivado pela incerteza do apoio da população ao Duque e ao novo sistema de governo que substituiu a República Fiorentina. O Corridoio Vasariano (como é conhecido hoje) foi construído em apenas 5 meses. Em 1596, Ferdinando I, incomodado com o mal cheiro dos açougues que ocupavam a ponte, determinou que apenas joalherias a ocupariam. Para receber Hitler em Florença em 1938, Mussolini mandou abrir duas grandes janelas no centro da ponte para que aquele pudesse admirar o panorama oeste do Rio Arno. Durante a Segunda Guerra Mundial, no bombardeio nazista à cidade, a ponte não foi danificada. Acredita-se que tenha sido uma ordem direta de Hitler.

- Jardim de Boboli: situado atrás do Palácio Pitti, é o parque mais famoso de Florença. Por quase quatro séculos foi o jardim da residência do Grão-Ducado da Toscana e, por um curto período, dos reis da Itália. A família Médici foi a primeira a cuidar do jardim, criando o modelo de jardim italiano, que foi fonte de inspiração para muitas cortes europeias. A vasta área verde, dividida em partes regulares, cria um museu ao ar livre, decorado com estátuas antigas e renascentistas e embelezado com grandes fontes e grutas, entre as quais a esplêndida Gruta de Buontalenti. Aberto todos os dias das 8h15 às 18h30.

- Palácio Pitti: grande palácio renascentista, situado na margem direita do rio Arno. Seu aspecto atual data do século XVII, tendo sido originariamente projetado por Filippo Brunelleschi (em 1458). Foi comprado em 1539 pela Família Médici, para servir de residência oficial dos Grandes Duques da Toscana. Atualmente é o maior complexo museológico de Florença. O edifício está dividido em: Galeria Palatina, Apartamentos Reais, Galeria de Arte Moderna, Museu da Prata, Museu da Porcelana e Galeria do Traje, além da entrada para os Jardins de Boboli. A Galeria Palatina, situada no primeiro andar do piano nobile, é a mais famosa das galerias, com um grande conjunto de obras de pintores da Renascença, que faziam parte das coleções privadas dos Médici e seus sucessores. Esta galeria, que atravessa os apartamentos reais, contém trabalhos de Rafael Sanzio, Ticiano, Correggio, Rubens e Pietro da Cortona. A galeria mantém o caráter de coleção privada, com as obras dispostas nas salas para as quais foram idealizadas, em vez de estarem organizadas seguindo uma sequência cronológica, ou de acordo com a escola de arte. Funciona de terça a domingo; abertura às 8h15, o horário de fechamento varia, conforme a época do ano, de 16h30 a 19h30.

- Piazzale Michelangelo: uma das maravilhosas praças de Florença, de onde é possível ter uma vista incrível de toda a cidade. Foi construída sobre uma colina ao sul do rio Arno, no bairro de Oltrarno. 


Dica: Firenze Card  para quem vai ficar pelo menos três dias em Florença, o que é bastante recomendado, uma dica é comprar o Firenze Card, que pode ser adquirido pelo site (www.firenzecard.it) ou em algumas bilheterias de pontos turísticos da cidade (na última vez comprei no Palazzo Strozzi). Este cartão tem validade por 72h, a partir do primeiro ingresso, e dá acesso aos principais pontos turísticos (ao todo são 72 lugares), com fila prioritária em quase todos (o que já vale muito a pena). Custa € 72, mas se vc for visitar as principais Igrejas e museus, ele certamente se paga, além de economizar muuuito tempo nas filas quilométricas que esses lugares costumam tem para entrar. Entre as atrações incluídas estão: os monumentos da Piazza del Duomo (Batistério, Campanário, Museu e Cripta – no subsolo da Catedral; com exceção da Catedral em si, cuja entrada é gratuita), a Galeria da Academia, o Palácio Medici Riccardi, a Capela Medici, a Basílica de Santa Croce, o Palácio Vecchio e sua Torre, a Galeria degli Uffizi, o Palácio Pitti, com todas as suas galerias, e os Jardins de Boboli, entre outras. Permite acesso às escadarias que levam ao topo cúpula da Catedral, porém para esta atração (apenas) é necessário fazer reserva de horário pelo site (www.ilgrandemuseodelduomo.it).


Onde comer: em geral, come-se muito bem na Itália. Mas nem sempre muito barato. E também quase sempre encontramos algumas armadilhas “pega-turistas” próximas às atrações turísticas. Pensando nisso, vou indicar alguns lugares que conheci e gostei...

Mercato Centrale: já falei sobre ele acima, nas sugestões do que fazer no Dia 1. Vários restaurantes de cozinha típica, com opções para todos os gostos e preços razoáveis. Pessoalmente, adoro os pratos com trufas do Luciano Savini.

Eataly: uma espécie de mercearia de produtos italianos, onde pode-se comprar massas, antepastos, molhos, etc. No primeiro andar, tem uma boa adega, com várias opções de vinhos a bom preço. Ao fundo tem um pequeno restaurante que apresenta poucas opções de pratos, porém tudo muito fresco e bem preparado. O spaghetti ou o gnhocci ao molho pomodoro são muito bons! End.: Via de' Martelli, 22, bem próximo da Piazza del Duomo.

Enoteca Alessi: não é um restaurante, mas para quem gosta de vinhos é um ótimo lugar para fazer uma degustação. Localizada no coração de Florença, a poucos metros da Piazza del Duomo, a enoteca é um misto de loja de vinhos e wine bar. Oferece algumas opções de degustação de vinhos muitos bons e excelentes petiscos para acompanhá-los. Além disso, conta com uma adega bastante completa, com vinhos italianos de todas as regiões e bons preços, especialmente nos toscanos. End.: Via Dell’Oche, 27.

Trattoria e Osteria Da Quei Ganzi: restaurante de culinária típica toscana, servindo pratos de carnes e peixes, com bons preços. Suas especialidades são os peixes e frutos do mar. Em seis pessoas, pedimos uma salada caprese (€ 9, set/2017), um risoto de vieiras (€ 13), uma massa (paccheri) com molho de cordeiro e cogumelos (€ 11), um tagliatelle com ragu “branco” (apenas carne, € 10), uma carne grelhada com batatas (tagliata di manzo, € 18) e um bacalhau à livornesa, além de um vinho Primitivo di Manduria (€ 19). Pedi também um tiramisú (€ 5) de sobremesa. Todos os pratos estavam ótimos, com destaque para o delicioso risoto de vieiras. Fica na Via Ghibellina, 70r, pertinho da Igreja Santa Croce. Faça reserva pelo site: www.daqueiganzi.it.

Hostaria Il Desco: localizada numa ruazinha bem pouco movimentada, bem próxima da Ponte Vecchio, foi uma agradável surpresa para nós. Em um ambiente bonito e bem iluminado, servem pratos saborosos a bom preço. Além das várias opções de entradas e pratos do cardápio, oferecem no almoço um Menu del Giorno, com primeiro (massa ou sopa) e segundo prato (carne) + água por € 14 (set/2017), sendo possível pedir somente o primeiro prato por € 6 e o segundo por € 8. Pedimos gnocchi ao molho de gorgonzola e nozes (€ 12), risoto de camarões, champanhe e abobrinha (€ 12) e risoto de aspargos (€ 13), além de um vinho (€ 20). E, ainda, dois menus: um composto de spaghetti ao molho de tomates frescos (primo) e fatias de frango com vinagre balsâmico e rúcula (secondo) e o outro com creme de feijão e pancetta crocante (primo) e bisteca de porco com batatas assadas (secondo), ambos muuuito bem servidos! Em seis pessoas comemos super bem por um total de € 93, excelente preço pela qualidade oferecida! Recomendo! Dizem também que é um ótimo restaurante para provar a (famosa) bistecca alla fiorentina. End.: Via delle Terme, 23r. Site: www.hostariaildesco.com.

Gusta Pizza: pizzas napolitanas com ótimo preço. São poucos sabores, mas são deliciosas e muito baratas... Próximo ao Palácio Pitti, na Via Maggio, 46r.

Il Santo Bevitore: restaurante que mistura elementos tradicionais a contemporâneos, trazendo pratos bem elaborados e com um sabor único. O menu acompanha a sazonalidade dos ingredientes, alterando-se a cada mês. Recomenda-se fazer reservas, pois está quase sempre cheio. Situado na margem direita do rio Arno, próximo da Ponte Alla Carraia, na Via di Santo Spirito, 66r. Para reservas: info@ilsantobevitore.com. Site: www.ilsantobevitore.com.