segunda-feira, 20 de novembro de 2017

Bruxelas – Bélgica

Apesar de algumas pessoas dizerem que não vale a pena visitar a cidade, tenho diversos motivos para discordar. Bruxelas, além de ser uma cidade belíssima, é a sede da União Europeia e da OTAN, com alguns pontos turísticos bem interessantes a serem visitados. Se não fosse motivo suficiente para visitá-la ainda, gostaria de lembrar dos (maravilhosos) chocolates e cervejas belgas, wafles, fish and chips, mexilhões, entre outras coisas típicas de lá... Situada a meio caminho de trem entre Paris e Amsterdam, acredito que valha a pena passar ao menos uns dois dias ali.

Como chegar: apesar de haver aeroporto na cidade, acredito que não há vôos diretos do Brasil à Bruxelas. Porém, eu sempre cheguei na cidade de trem, vindo de Amsterdam ou Paris.

Onde ficar: sempre fiquei hospedada na região central da cidade, próxima à Grand Place, pois assim é possível visitar várias coisas à pé. Já fiquei hospedada no Hotel Ibis Brussels Off Grand Place e, na última vez, fiquei no Hotel Saint Nicolas, que fica em uma rua só para pedestres.

Como se locomover: vários pontos turísticos estão localizados no centro da cidade, sendo recomendado fazê-los à pé. Há alguns fora (Atomium, Mini Europe, ...) que podem ser acessados por transportes públicos, especialmente o metrô. Uma opção legal também é fazer um city tour em um daqueles ônibus hop-on hop-off, com o da City Sight Seeing (www.citysightseeingbrussel.be/en), especialmente para quem vai ficar pouco tempo na cidade, para ter um panorama geral.


BRUXELAS

Sugestão de roteiro para dois dias na cidade: no primeiro dia explore a Grand Place e seus arredores. No segundo dia, pegue o metrô e vá conhecer o Atomium e a Mini Europe, ou outro lugar que tenha interesse.

Dia 1: Grand Place, Manneken Pis, Catedral de São Miguel e Gúdula


- Grand Place: uma das praças mais deslumbrantes da Europa, a Grand Place – ou Grote Markt, em flamengo – é considerada Patrimônio da Humanidade pela Unesco. Com 96 m de altura, o prédio mais imponente é o da Prefeitura, construído entre 1402 e 1455. É possível fazer uma visita guiada por dentro do lugar, repleto de objetos de arte. Outro prédio famoso que cerca a Grand Place é o da Casa do Rei, também do século 15, onde fica o Museu de Bruxelas. Nesta praça fica localizada tb, uma filial da Godiva, uma das melhores e mais famosas chocolaterias do mundo. Durante a noite a praça fica toda iluminada e ainda mais bonita.
- Manneken Pis: uma das estátuas mais famosas de Bruxelas é a de um garotinho fazendo xixi – Manneken Pis – feita em 1619 pelo artista François Duquesnoy. Com apenas 61 cm de altura, está longe de ser a maior estátua da cidade. Porém, o que ela não tem de tamanho é compensado pela alegria que traz aos belgas. Originalmente, a estátua era uma das muitas fontes em Bruxelas que forneciam água potável aos habitantes. Hoje, quatro séculos depois, a estátua tornou-se um ícone da cidade. Frequentemente os habitantes vestem a estátua com fantasias elaboradas para celebrar feriados locais e mundiais. Fica localizada a umas 3 quadras da Grand Place, saindo por uma das laterais da Prefeitura, na esquina da Rue de l’Etuve com a Rue du Chêne.
- Catedral de São Miguel e Gúdula: maior igreja de Bruxelas, exibe estilo gótico, lembrando a Notre Dame de Paris, e é usada em casamentos e cerimônias fúnebres da realeza. Foi construída a partir de 1226 e seu projeto arquitetônico é de mais de 300 anos. Os santos padroeiros da Igreja, São Miguel Arcanjo e a mártir Santa Gudula, são também padroeiros da cidade de Bruxelas. O coro foi construído entre 1226 e 1276. A fachada foi concluída em meados do século XV. Na frente existe uma pequena praça com um busto representando o rei Baudouin, considerado o rei dos belgas. A entrada na catedral é gratuita.


Dia 2: Atomium e Mini Europe


- Atomium: criado em 1958, para a Feira Mundial de Bruxelas, com 103 m de altura, a estrutura metálica representa uma molécula de ferro ampliada 165.000 milhões de vezes. As esferas de ferro, com cerca de 18 m de diâmetro, estão ligadas por tubos com escadas no seu interior com comprimento de cerca de 35 m. Pode-se visitar a molécula gigante por dentro, passear pelas nove esferas da molécula e ter uma bela vista panorâmica de Bruxelas do alto do monumento. Além da exposição permanente, que relembra a Expo 58, também abriga exibições temporárias a longo do ano. Horário de funcionamento: Aberto todos os dias, das 10 às 18 horas. Entrada: € 12.
- Mini Europe: parque com miniaturas (várias com animação) de diversos monumentos europeus, entre eles a Torre Eiffel, a Grand Place de Bruxelas, o Big Ben, o Vesúvio em erupção, o muro de Berlim, e muitas outras, num total de aproximadamente 350 maquetes de incrível definição. Há um restaurante dentro do parque com diversas opções (sanduíches, massas, etc.). Preço individual: € 15,30; comprando Mini Europe + Atomium: € 24,70.


Onde comer: lugares que eu fui e gostei...


Noordzee (Mer du Nord): lugar bem simples, em uma esquina da Place Sainte-Catherine. Parece uma pequena peixaria, vc faz o pedido no balcão, eles preparam e te chamam e vc come por ali em pé mesmo ou, se tiver lugar, encostado a uma das mesinhas da calçada. Apesar da simplicidade, é considerado um dos melhores lugares para se comer peixes e frutos do mar fresquinhos na cidade. Uma variedade de peixes, como salmão, atum, arenque, haddock, além de camarões, lulas e lagostins, podem ser servidos grelhados, fritos, em sanduíches. Ou, ainda, ostras frescas... enfim, para quem gosta, vale a pena! Pedi uma porção de camarões fritos (€ 8) e uma de croquetes de camarão (€ 14), ambas estavam deliciosas, mas achei que o custo-benefício da porção de camarões compensa mais, pois são apenas dois croquetes. As porções vêm com uma saladinha e molho tártaro. Aberto de terça a sábado das 8h às 18h. Fica localizado a uns 600 m da Grand Place. End.: Rue Sainte-Catherine, 45.


Chez Leon: restaurante tradicional que serve pratos belgas típicos... Comemos o famoso carbonnades flamande (€ 15.85 - set/2017), uma carne cozida na cerveja preta, muito bom! O coelho na cerveja Kriek (€ 23.55) tbm estava bom... Os outros pratos estavam ok, bons mas nada espetaculares... Recomendo ir para comer as comidas típicas... Havia muita gente nas mesas comendo mexilhões (moules), outro prato muito típico em Bruxelas – pode ser uma boa pedida tbm, comemos em outro lugar e gostamos muito! O restaurante é grande, mas lota, por isso recomendo chegar cedo ou fazer reserva. Fica localizado em uma rua cheia de restaurantes, próxima à Grand Place. End.: Rue des Bouchers, 18.

sexta-feira, 10 de novembro de 2017

Paris e Versalhes – França

Depois de algum tempo longe, vamos retomar os posts falando das cidades que visitei em minha última viagem (setembro/2017). Eu já tinha ido à Paris outras quatro vezes, mas dessa vez fui com meus pais, meu marido e meus sogros. Com era a primeira vez deles, fizemos um roteiro básico, visitando os principais pontos. Certamente alguns lugares interessantes como o Museu d'Orsay e a torre Montparnasse, entre outros, ficaram de fora... e terão que ficar para uma próxima viagem!

Quer ver todas as fotos dessa viagem? Siga meu instagram: @viagemcomacris 😉

Como ir: a Airfrance e a Latam têm vôos diários direto de São Paulo à Paris. Outras companhias europeias fazer o trecho com conexões em seus hubs: KLM (conexão em Amsterdam), Lufthansa (em geral, Frankfurt), entre outras. Por comodidade e preço, optamos pela Airfrance.

Moeda: compramos euros ainda no Brasil, assim não precisamos fazer câmbio lá.

Onde ficar: optamos por ficar no Hotel Ibis Paris Gare de L'Est TGV, por seu custo-benefício – não estava caro, considerando os preços normais da cidade, e fica muito próximo à uma estação de metrô (Gare de L'Est), onde passam três linhas do metrô, além de ser uma estação de trem, facilitando bastante a locomoção. O valor do café da manhã no hotel (€ 10.50) não valia a pena, pois havia um café na esquina da rua do hotel (Rue Saint-Laurent) com a Boulevard de Strasbourg que servia um bom café com croissant, manteiga e geleia, bebida quente (café, chocolate), suco e ovos mexidos por € 6.90. Além disso, dentro da estação de trem, próxima à entrada do metrô, há uma filial da Boulangerie Paul, uma rede de padarias que servem pães, croissants, sanduíches na baguete, quiches, sucos, cafés, chocolate quente e doces deliciosos. 

Como se locomover: Paris tem uma extensa rede de metrô, sendo possível ir praticamente a qualquer lugar por meio dele. É possível comprar passes avulsos (€ 1.90), pacotes com 10 passes (€ 14.90), passes diários (a partir de € 12.00, dependendo da região), semanais, mensais (para saber mais consulte: Metrô Paris - passes e preços)... Optamos por comprar pacotes com 10 passes (Ticket T+) cada vez, pois não iríamos andar tanto de metrô que justificasse os passes diários. Os principais pontos ficam dentro da zona permitida por esse passe. Para ir a regiões mais afastadas ou fora de Paris, os preço são outros. Entre pontos turísticos próximos, andamos bastante a pé. 


PARIS

Elaborei uma sugestão de roteiro por dia, considerando um período de 5 dias na cidade. Ele pode ser adaptado, considerando os dias de abertura das atrações, ou dias disponíveis quando da aquisição de ingressos pela internet, ou, ainda, os interesses de quem vai passear. Compramos antecipadamente os ingressos para subir a Torre Eiffel, para o museu do Louvre e para o Palácio de Versalhes, evitando assim as imensas filas que esses monumentos costumam ter.

Sugestão de roteiro:

Dia 1: Notre Dame, Quartier Latin, Sorbonne, Pantheon, Palácio e Jardins de Luxemburgo


- Catedral de Notre Dame: dedicada à Nossa Senhora (Norte Dame), é uma das mais antigas catedrais francesas em estilo gótico. Iniciada no ano de 1163, sua construção, incluindo modificações, durou até meados do século XIV.. A planta é demarcada pela formação em cruz romana. A parte frontal inferior é formada por três portais, de épocas diferentes: Portal de Santa Ana, Portal do Julgamento (central) e Portal da Virgem. No nível intermediário encontra-se a rosácea de 13 m de diâmetro, onde internamente está o principal órgão da catedral. E no superior, as duas torres de 63 m de altura. Sua arte consiste na interação entre as linhas verticais e horizontais: as colunas fazem referência ao céu, sendo a igreja construída para Deus, mas as faixas horizontais remetem a terra, sendo também uma obra para os homens. Suas dimensões são: 41 m de largura, 43 m de altura até a base das torres e 63 m até o topo delas. Alguns fatos históricos marcantes ocorreram aqui: em 1431, a coroação de Henrique VI, da Inglaterra, durante a Guerra dos cem anos; em 1804, a coroação de Napoleão Bonaparte a imperador da França e sua esposa Josefina a imperatriz, na presença do Papa Pio VII; em 1909, a beatificação de Joana d'Arc; além disso, muitos dos grandes nomes da história aí se casaram, foram coroados ou velados. Está localizada na Île de la Cité, ilha onde foi fundada a cidade de Paris em 52 a.C. Em frente à Catedral encontra-se o ”Marco Zero“da cidade. A visita à Catedral é gratuita, mas para conhecer suas relíquias – o Tesouro (”Trésor“), em seu interior, pagamos € 5 por pessoa (set/2017). Pode-se ainda visitar suas torres, uma subida de 387 degraus, para ver de perto as famosas gárgulas, além da bela vista da cidade. A entrada para as torres, onde compra-se o ticket para subir, fica na lateral esquerda da Catedral (para quem está olhando de frente), na Rue du Cloître. Metrô: Cité (linha 4 – magenta).
- Bairro Latino (Quartier Latin): não é um bairro de Paris, mas uma região que engloba o 5º arrondissement e uma parte do 6º. Região boêmia, cheia de bares, restaurantes, livrarias, teatros, museus, escolas e universidades, frequentada por muitos turistas, estudantes, filósofos e artistas. A origem do nome vem da Idade Média, em que o ensino era todo realizado em latim. Seu ponto central é a Sorbonne, no boulevard Saint Michel. Mas tem também a Universidade Paris VII, a Universidade Paris Assas e a Biblioteca Sainte Geneviève. O bairro conta também com dois dos melhores e mais tradicionais liceus de Paris, Henri IV e Louis Le Grand. Para comer sem gastar muito, as opções estão nas ruas La Harpe, St. Severin e Huchette, com dezenas de restaurantes que oferecem menus (entrada + prato principal + sobremesa, alguns incluem bebida e/ou café) por € 12 a € 18.
- Sorbonne: fundada em 1253, é uma das universidades mais antigas da Europa. Ícone de prestígio e de excelência, por ali passaram grandes nomes como Tomás de Aquino, Simone de Beauvoir, Ignácio de Loyola, Henri Poincaré, Pierre e Marie Curie, Louis de Broglie, entre outros. A fachada barroca é a da capela dedicada a Santa Úrsula, em 1642. Após a Revolução Francesa (1789-1799), a capela perdeu sua função original e, atualmente, é utilizada para recepções e exposições.
- Panthéon: construído entre 1764 e 1790, com traços das arquiteturas grega e gótica, para abrigar uma igreja em homenagem à padroeira da cidade, Santa Geneviève, o monumento acabou se tornando um lugar de memória e homenagem aos homens e mulheres notórios da França. A sua fachada é cópia do Panthéon de Roma. Nele estão sepultadas grandes personalidades, como Voltaire, Rousseau, Victor Hugo, Alexandre Dumas, Diderot, Émile Zola, Marie Curie. Além de ser um belíssimo monumento, do alto da sua cúpula temos uma vista maravilhosa de Paris. A entrada é paga, em torno de uns € 10. Os visitantes devem pagar um adicional (algo como € 2) para subirem acompanhados por um guia nos seguintes horários: 11h, 12h, 13h30, 14h30, 15h30. A subida e a descoberta da vista duram 45 minutos.


- Palácio e Jardins de Luxemburgo: o Palácio foi construído por Maria de Médici, rainha-regente e viúva de Henrique IV, mãe do rei Luís XIII, no local de um antigo palacete pertencente a François, duque de Luxemburgo, na época, fora dos limites de Paris. A rainha não gostava do Louvre, que era a moradia da monarquia francesa; assim mandou construir uma réplica do grandioso Palácio Pitti, onde ela havia passado sua infância, em Florença. Os trabalhos começaram em 1615, a propriedade original foi preservada, mas as casas dos terrenos vizinhos foram demolidas para construir o palácio da rainha. O palacete onde morava o duque passou a ser chamado de ”Petit Luxembourg“ para se diferenciar do palácio real vizinho, conhecido como ”Palais du Luxembourg“ (Palácio de Luxemburgo) ou ”Grand Luxembourg“. Depois tanto o Petit quanto o Palais du Luxembourg passaram por vários proprietários nobres. Em 1804, Napoleão Bonaparte decidiu criar o Senado Conservador, com sua sede no palácio, e fez do Petit Luxembourg sua residência. Hoje, o Senado conta com 343 membros e seu presidente continua morando no Petit Luxembourg. É possível visitar o Palais du Luxembourg. Visitas em grupo são organizadas às segundas, sextas e sábados (exceto quando há sessões do Senado) para grupos de, no máximo, 40 pessoas. Para reservar, é preciso entrar em contato com um dos senadores para obter uma permissão (http://www.senat.fr/visite/visiter.html). A história do Jardim de Luxemburgo começou junto com a do Palácio. Maria de Médici, quando resolveu fazer ali sua residência, quis uma recriação do Jardim Boboli, de Florença, sua terra natal. A Fonte Médici, inaugurada em 1630, foi transferida várias vezes de lugar por causa das alterações no jardim. A última mudança foi em 1862, por ocasião da construção da rua Médici, quando a fonte foi colocada mais próxima ao Palais du Luxembourg. O enorme jardim é decorado com uma coleção exuberante de estátuas, pequenos lagos, um pomar e um restaurante. No total, possui 106 esculturas espalhados pelo jardim, muitas de mulheres importantes. Pode-se encontrar esculturas clássicas e contemporâneas de animais, personalidades, santos, reis, alegorias, personagens da mitologia. O jardim é um verdadeiro museu aberto. Em volta da fonte principal há varias cadeiras, onde pode-se sentar e descansar, contemplando o lindo jardim e o Palácio.


Dia 2: Museu do Louvre, Jardim das Tulherias, Praça da Concórdia, Champs-Elysées, Arco do Triunfo 


- Museu do Louvre: um dos museus mais visitados do mundo, esse palácio do século 12 foi convertido na meca da arte em 1793, quatro anos após a Revolução Francesa. Entre as mais de 35 mil obras em exibição, estão a Vênus de Milo, escultura grega de cerca de 100 a.C. de autor desconhecido, e a Mona Lisa, pintura de Leonardo da Vinci do séc. XVI. A coleção egípcia, em grande parte angariada por Napoleão Bonaparte, no século 19, também merece destaque. Vale a pena conhecer ainda os aposentos napoleônicos. Entrada: € 17. Fechado às terças-feiras. Metrô: Louvre – Rivoli (linha 1 – amarela).
- Jardim das Tulherias: data do século 16 e desde então vem passando por inúmeras transformações. Entre as mais destacáveis está a assinada no século 17 por André Le Nôtre, responsável também pelos jardins do Palácio de Versailles. Entre os seus atrativos, fontes, esculturas de diferentes períodos, cafés e a famosa roda-gigante, além de dois museus, o de L’Orangerie  e a galeria nacional Jeu Paumme, dedicada à arte contemporânea.
- Praça da Concórdia (Place de la Concorde): situada no início da Avenida dos Campos Elísios é a segunda maior praça da França e a maior praça da capital francesa, palco de importantes acontecimentos da história da França. Em seu centro, foi instalada a guilhotina que executou Louis XVI, em 21 de janeiro de 1793, e Maria Antonieta, alguns meses mais tarde, em 16 de outubro de 1793. No centro da praça, no solo, há uma placa indicando o lugar da guilhotina e o nome das pessoas guilhotinadas. O obelisco egípcio de Luxor, com 3.300 anos, foi transportado para a França em 1836, oferecido pelo Egito em reconhecimento ao papel do francês Champollion, primeiro tradutor dos hieróglifos. O rei Luís Felipe I mandou colocá-lo ao centro da praça. Com altura de 22,86 m, o monolito pesa 227 toneladas. Está erigido sobre uma base de 9 m e coberto por uma pequena pirâmide dourada com mais de 3,5 m, acrescentada em 1998, feita de bronze e folhas de ouro. Os hieróglifos que o cobrem celebram a glória do Faraó Ramsés II. Metrô: Concorde (linhas: 1 – amarela; 8 – lilás; 12 – verde).
- Avenida dos Campos Elísios (Avenue des Champs Elysées): prestigiada avenida de Paris, com os seus cinemas, cafés, lojas luxuosas e árvores de castanheiras-da-índia, é uma das mais famosas ruas do mundo, com aluguéis que chegam a € 1,1 milhão por ano, por 93 m2 de espaço. O nome em francês, Campos Elísios, faz referência ao paraíso dos mortos na mitologia grega. A avenida tem 71 m de largura por 1,9 km de comprimento, iniciando-se na Place de la Concorde, segue a orientação sudeste-noroeste e termina na praça Charles de Gaulle (Place d’Etoile), onde está o Arco do Triunfo.
- Arco do Triunfo: encomendado por Napoleão Bonaparte para ser um monumento que celebrasse as conquistas e vitórias de seu império por toda a Europa no início do século XIX. Ironicamente, em mais de uma ocasião, quem celebrou sob o arco foram justamente invasores da França, como os nazistas em 1940. O monumento, cujo alto se acessa mediante a subida de muitos degraus, causa impacto, e do terraço se tem uma bela vista de Paris. Daí partem as tropas que desfilam no dia 14 de Julho, a Queda da Bastilha, rumo à Praça da Concórdia. O acesso ao monumento é feito em uma das esquinas da praça, na Avenue de la Grande Armee, junto à saída do metrô Wagran. O ingresso para subir ao topo do arco custa € 12 (set/2017).


Dia 3: Trocadero, Torre Eiffel, Champ de Mars, passeio de barco pelo Sena, Hotel dos Inválidos 


- Praça do Trocadero: localizada no topo da colina de Chaillot. Faz parte do Palácio de Chaillot, que abriga diversos museus, incluindo o Museu do Homem, o Museu da Marinha, a Cité de l’Architecture et du Patrimoine e o Théatre National de Chaillot,  e os jardins do Trocadero, com uma área de mais de 90.000 m2. O Palácio é constituído de dois pavilhões e de duas alas curvilíneas de 195 m, que se orientam em direção ao rio Sena. Essas alas contornam a Esplanada dos Direitos Humanos. Em 1948, o Palácio abrigou sessões da ONU, quando foi assinada a Declaração Universal dos Direitos do Homem. No subsolo do Trocadero se encontra o maior aquário da França, o Ocean Entertainment Center, com 3.500 m2, 10.000 espécies de peixes do mundo todo e uma reserva com mais de 20 tubarões. Metrô: Trocadéro (linhas: 6 – verde; 9 – amarelo esverdeado).
- Torre Eiffel: ícone da cidade-luz, foi construída em 1889, como uma estrutura temporária para honrar o centenário da Revolução Francesa. A torre possui duas plataformas de observação, uma no segundo andar (115 m de altura) e outra no topo (324 m). Da plataforma superior é possível ter uma vista de 360 graus da capital parisiense e de seus arredores. Nos dias de céu limpo, o panorama pode chegar a mais de 60 km de distância. Para se chegar aos dois primeiros andares (o primeiro está a 57 m do solo), é possível subir as escadas, totalizando 704 degraus. No topo da Torre Eiffel há uma champanheria, enquanto que no segundo andar fica o estrelado (e caríssimo) restaurante Jules Verne. No primeiro andar, além do restaurante 58 Tour Eiffel, há uma pequena exposição sobre a história de Gustave Eiffel e da própria torre. Horário de funcionamento: 9h30 à 23h45 (elevador); 9h30 à 18h30 (escadas). Preço dos bilhetes: elevador (segundo piso) – € 11; elevador (piso superior) – € 17; escadas (segundo piso) – € 7.
- Campo de Marte (Champ de Mars): grande jardim público de 780 m de comprimento. Em seus primórdios, no século XVI, a paisagem desta vasta esplanada era basicamente ocupada por vinhedos e pomares. No século XVIII, o exército francês o utilizou como campo de treinamento, devido à sua grande extensão, que abrigava facilmente dez mil homens prontos para o combate. Nesse período, era cercado por grandes barras de ferro forjado. Sua magnificência não escapou aos olhos dos líderes da época, que prontamente o utilizaram em todas as grandes comemorações, desde 1790 até hoje. Em 1889, quando foi concluída a construção da Torre Eiffel, o Exército cedeu o Campo de Marte à cidade de Paris. Sua extensão foi significativamente reduzida de seus 42 hectares originais. Com a especulação imobiliária, no séc. XX, o parque cedeu parte de sua área à construção de imóveis situados nas avenidas Suffren e Bourdonnais. Hoje conta com 24,5 hectares. Metrô: École Militaire (linha 8 – lilás).
- Cruzeiro de barco pelo Rio Sena: passa diante de diversos monumentos e pontos turísticos, entre os quais a Torre Eiffel, Hôtel dês Invalides, Musée d’Orsay, Grand Palais, Ponte Alexandre III, Place de la Concorde, Notre Dame, Conciergerie e Museu do Louvre. A partir de € 15 por pessoa. Saída bem próxima à Torre Eiffel. Empresas que oferecem o serviço: Vedettes de Paris (www.vedettesdeparis.fr) Bateaux Parisiens (www.bateauxparisiens.com), Bateaux Mouches (www.bateaux-mouches.fr), entre outras.
- Palácio dos Inválidos (Hôtel des Invalides): se ainda houver tempo e disposição, pode-se conhecê-lo. Enorme monumento parisiense, cuja construção foi ordenada por Luís XIV, em 1670, para dar abrigo aos inválidos dos seus exércitos. Hoje em dia, continua acolhendo os inválidos, mas é também uma necrópole militar e sede de vários museus, incluindo o Museu do Exército. Entre as personalidades ilustres lá sepultadas encontra-se Napoleão Bonaparte. A entrada custa € 11, mas todos os dias, a partir das 17h no verão e das 16h no inverno, pode-se entrar no museu gratuitamente. Então, vá no final da tarde e visite a sepultura do ex-imperador.


Dia 4: Sacré Coeur, Moulin Rouge; Opera Garnier, Galerias Lafayette


- Basílica do Sagrado Coração (Sacré Cœur): templo da Igreja Católica Romana, sendo, também, símbolo do bairro de Montmartre. Está localizada no topo do Monte Martre (monte dos mártires), o ponto mais alto da cidade, a 129 m acima do nível do mar. Pode-se subir a colina a pé (aprox. 200 degraus), ou com o funicular, que tem o mesmo preço do metrô. A basílica foi construída com mármore travertino, pedra que constantemente dispersa cálcio, o que garante a cor branca mesmo com as chuvas e a poluição. Tem o formato de cruz grega adornada por quatro cúpulas, incluindo a cúpula central, de 80 m de altura. Na abside, uma torre serve de campanário a um sino de 3 m de diâmetro e mais de 19 toneladas. A arquitetura da basílica é inspirada na arquitetura romana e bizantina e influenciou outros edifícios religiosos do século XX. Muitos elementos são baseados em temas nacionais: o pórtico, com três arcos, é adornado por duas estátuas de Santa Joana D'Arc e do Rei São Luís IX e o sino La Savoyarde refere-se à anexação de Saboia em 1860. O mosaico no ápice, chamado Cristo em majestade, é um dos maiores do mundo. A construção começou em 1875 e foi concluída em 1914, embora a consagração da basílica tenha ocorrido apenas após o final da Primeira Guerra Mundial. Possui um jardim com uma fonte. A entrada na basílica é gratuita, mas para subir a cúpula é preciso pagar. Na lateral esquerda de quem olha para a igreja se encontra a bilheteria que dá acesso ao domo, com uma subida de 300 degraus. O topo tem uma vista espetacular da cidade. Metrô: Anvers (linha 2 – azul) ou Abbesses (linha 12 – verde escuro).
- Moinho Vermelho (Moulin Rouge): cabaré tradicional, no boulevard de Clichy, construído no ano de 1889, por Josep Oller, que já era proprietário anteriormente do Paris Olympia. Símbolo emblemático da noite parisiense, tem uma rica história ligada à boemia da cidade. Seus espetáculos são mundialmente conhecidos e atraem todos os anos mais de 600.000 pessoas. Metrô: Blanche (linha 2 – azul).
- Ópera Garnier: em 1860, para homenagear a gloriosa França, então comandada por Napoleão III, o arquiteto Charles Garnier venceu um concurso para desenhar a nova ópera de Paris. Um dos edifícios mais belos erguidos na cidade no século 19. Desde sua inauguração, a casa tem recebido os melhores espetáculos de música erudita e dança. A ópera esta aberta todos os dias para visitação das 10 às 17h. Entrada: € 11. Metrô: Opéra (linhas: 3 – verde; 7 – rosa; 8 – lilás).
- Galerias Lafayette: um dos endereços clássicos do consumo em Paris, a Galerias Lafayette do boulevard Haussmann traz todo tipo de produtos. Seções dedicadas à moda masculina, feminina e infantil, uma ala completa de produtos gourmet e uma miríade de artigos para casa, como móveis e utensílios. Dentro de cada departamento há uma linha completa de itens, dos mais luxuosos – de marcas como Chanel, Dior e Prada – aos mais acessíveis, para uso no dia a dia. Ali você encontra de tudo: cosméticos, sapatos, roupas, joalheria, perfumes e brinquedos. Há também bons cafés, lanchonetes e restaurantes, inclusive um sushi-bar. Muitos visitam a Lafayette somente para apreciar e fotografar sua imensa cúpula Art-Nouveau, classificada como monumento histórico francês e visível desde o térreo até o último andar. Vá até o terraço para apreciar uma belíssima vista de Paris.


Dia 5: Jardins e Palácio de Versalhes (passeio de um dia a partir de Paris)


- Palácio de Versalhes: situado a aproximadamente 20 km do centro de Paris, o Palácio foi o centro do poder do Antigo Regime na França desde 1682, quando Luís XIV se mudou de Paris, até a família real ser forçada a voltar à capital em 1789. Considerado um dos maiores do mundo, o Palácio de Versalhes possui 2.153 janelas, 67 escadas, 352 chaminés, 700 quartos, 1.250 lareiras e 700 hectares de parque. Em 1837, o castelo foi transformado em museu de história. Para visitar o interior do castelo, leva-se pelo menos cerca de 1h30. Prefira visitá-lo após às 15h, quando a multidão já estará indo embora. A visita do castelo inclui os grandes apartamentos do rei e da rainha, a famosa Galeria dos Espelhos, a Capela Real, a galeria das Batalhas, os apartamentos das Damas e a galeria de História do Castelo. O palácio está cercado por uma grande área de jardins, uma série de plataformas simétricas com canteiros, estátuas, vasos e fontes. Um trem envidraçado faz um passeio entre os monumentos (o ponto é próximo ao restaurante La Flotille, nos jardins do castelo). Para a visita aos jardins do castelo, conte umas 2h, visite-os na parte da manhã, se possível. Para o parque, incluindo os Trianons e domínio de Maria Antonieta, conte cerca de mais 3h, faça a visita a partir das 12h, horário de abertura do parque. O ingresso Passaport permite o acesso à toda a propriedade (Palácio, Trianon, Jardins e Estábulos Reais), com audioguias (em 11 línguas, inclusive português), e custa € 20 (ou € 27 em dias de show musical nas fontes). Aberto de terça a domingo; de abril a outubro, das 9h às 18h30. Trem: Versailles Château – Rive Gauche (RER C5 – amarelo).


Onde comer bem e barato em Paris: quando estamos turistando, em geral, queremos comer bem e barato sem nos desviar demais do roteiro e sair muito de perto dos pontos turísticos. Entretanto, muitas vezes isso não é uma tarefa fácil, considerando que muitos dos locais próximos a pontos turísticos são tipo "pega-turista", preço caro e comida ruim. Pensando nisso, estou colocando algumas sugestões de lugares em que fui, depois de muito pesquisar, e gostei e não ficam muito distantes de locais turísticos. Se for em algum, comenta aí o que achou... ;)

Le Paradis du Fruit: rede de restaurantes de comida leve, saudável e gostosa, com saladas, grelhados, sanduíches, sucos... Oferecem dois menus: “Adam & Eve”, onde escolhe-se duas porções (“saveurs”) + um acompanhamento por € 12,90, ou “Paradis Terrestre”, com três porções + um acompanhamento por € 14,90. O prato vem ainda com uma salada de folhas. Entre as opções de “saveurs”: salada Caprese (mozzarella de búfala e tomate), peixe grelhado, espetinho de salmão e de frango, camarões salteados, abacaxi caramelizado, entre outros... Acompanhamentos: quinoa, legumes ao vapor, champignons, arroz exótico, entre outros... Pedimos um prato com salmão, salada Caprese e quinoa e outro com frango, abacaxi caramelizado e champignons, além de um corneto de morango, banana, Nutella e sorvete. End.: 2 Place Saint-Michel. Há outro próximo ao Arco do Triunfo.

Le Petit Olivier: o atendimento é ruim, seco, lento... mas a comida é muuuuito boa e o custo-benefício certamente vale a pena! Oferece algumas opções de menu do dia (”Formule“) no almoço e no jantar, com deliciosos pratos da culinária francesa, a partir de € 10 (prato + sobremesa) ou € 15 (entrada + prato + sobremesa). Alem disso, uma garrafa de vinho da casa (branco, tinto ou rosé) sai por € 12 (preços de set/2017). Optei pelo menu de € 15. Como entrada fiquei com a sugestão do dia, que era uma salada de folhas e lentilhas bem gostosa. De prato principal escolhi o “confit de canard” (coxa de pato assada), que estava simplesmente divino! Tão bom que pediram mais dois depois na nossa mesa... Rs... Os outros pratos que foram pedidos (estávamos em seis pessoas) tbm estavam muito bons, mas não tenho fotos.... A sobremesa vc escolhe entre algumas opções em um freezer; a sobremesa que escolhi era boa, mas gostei mais dos pratos. O vinho rosé da casa tbm é bom! O bistrô é bem pequeno, não faz reservas e pelo jeito sempre lota, então é bom chegar cedo (abre às 19h30). Fica relativamente próximo ao Palácio de Luxemburgo. End.: 82 Rue du Cherche Midi.

Restaurants du Monde: dentro do museu do Louvre, por um das saídas próximas à pirâmide invertida, há uma escada rolante que leva a uma praça de alimentação chamada “Restaurants du Monde”, com pequenos restaurantes de comidas típicas de diversos países (francesa, espanhola, italiana, marroquina, asiática...). Neles, pode-se escolher algum(s) prato(s) ou uma opção de menu: uma carne (ou peixe) com um acompanhamento + uma entrada ou sobremesa + bebida por € 16,90; ou, ainda, entrada + carne e acompanhamento + sobremesa + bebida por € 18,90 (set/2017). Eu escolhi um menu francês, no Beaudevin, de “confit de canard” (coxa de pato assada) e batatas gratinadas e uma “tarte tatin” (tortinha de maçã). Achei a comida boa e o preço justo. Boa opção para quem está passeando pelo Louvre e quer comer algo diferente de sanduíche, sem gastar demais.

Da Rosa Cantina e Épicerie: pequeno restaurante (bistrô) onde se pode comer bem sem gastar uma fortuna. Menu bastante enxuto, focado em aperitivos e entradas, poucos pratos principais – de tendência italiana. Os pratos que pedimos – risoto da Rosa (de queijo com presunto cru), spaghetti de salmão defumado com abacate e rigattoni all'arrabiata – estavam deliciosos, além de terem vindo rápido. A moça que nos atendeu foi bastante simpática e atenciosa. O vinho que nos foi sugerido tbm era muito bom. Em três casais gastamos € 60 por casal. Presente em três endereços, incluindo um próximo à Praça da Concórdia e aos Jardins das Tulherias. End.: 19bis Rue du Mont Thabor.

Les Cocottes: bistrô delicioso, perto da Torre Eiffel. O preço é um pouco mais elevado que a média dos restaurantes – no jantar, gastamos em torno de € 70 por casal, apenas pratos principais e bebidas. Mas a comida é muito boa! Pedimos o risoto de parmesão com lulas, a ”cocotte du jour” (prato do dia), que neste dia era um picadinho de carne com polenta e tomate confit, e um corte de carne grelhado (para 2 pessoas). Todos os pratos estavam excelentes. E a menina que nos atendeu foi simpática e atenciosa. Valeu a pena! Recomendo! No almoço de segunda à sexta, oferecem o ”Formule Déjeuner“, com entrada + prato principal ou prato principal + sobremesa por € 23, ou, ainda, entrada + prato + sobremesa por € 28 (set/2017). Não aceita reservas e costuma lotar, então tente chegar cedo. End.: 135 Rue St. Dominique.

Restaurante Flunch: o lugar é um pouco bagunçado, mas a comida é boa e o preço vale muito a pena! Basicamente vc escolhe uma carne, passa no caixa, paga e pega os acompanhamentos (arroz, legumes, etc. – à vontade) depois do caixa. Há alguns menus já montados tbm, bebidas, queijos e sobremesas.... Tem diversas opções, para todos os gostos e necessidades. End.: 1-3 Rue Caulaincourt, próximo ao Moulin Rouge. Aberto todos os dias, 11h às 22h. Site: restaurant.flunch.fr.

La Petite Venise: restaurante de culinária italiana, com refinado toque francês, localizado no meio dos jardins do Palácio de Versalhes. Os preços são um pouco acima da média, mas considerando que a comida é muito boa, e ainda a localização do restaurante, acredito que valha a pena. Como entrada pedimos um misto de charcutarias italianas e antepastos de legumes (Antipasti Grande Venise, € 31), excelente, opções saborosas e muito bem servido – dizia que era para até 4 pessoas, mas deu pra 6 com folga. De pratos principais pedimos um polvo grelhado com arroz vermelho (poulpe grillé, € 19), um filé de Dourado com musseline de cenoura e pesto e julienne de legumes (filet de dorade, € 21), um filé de vitelo com carpaccio de beterrabas e purê de batatas (quasi de veau, € 22), um espaguete com misto de legumes e ervas aromáticas (€ 15) e um espaguete ao molho de tomate, manjericão e parmesão (€ 13), todos muito bons, mas recomendo especialmente o polvo (adoro polvo!). Pedimos ainda dois vinhos: um rosé de Pinot Grigio (€ 26) e um Valpolicella (€ 32), ambos ótimos. Ficamos tão satisfeitos que ninguém quis sobremesa. Como chegar: o restaurante está localizado no caminho principal do jardim, chegando ao início do Grande Canal, fica ao lado direito de quem está vindo do Palácio.