domingo, 15 de maio de 2011

Santiago – Chile

Santiago é a capital do Chile e uma das cidades de maior importância econômica na América Latina. A cidade ainda é uma das mais belas com seus parques, estações de esqui, vinícolas – além de estar a um pulo do Oceano Pacífico.

Como ir: as companhias que tem vôos diretos do Brasil para o Chile são a TAM (Latam), a Gol e a Avianca.

Câmbio: a moeda lá é o peso chileno (um real equivale à, aproximadamente, 204 pesos chilenos). Em julho de 2010, troquei reais por pesos assim que cheguei no Chile, na Paseo Ahumada, no Centro. Há várias casas de câmbio por lá. O táxi que tomei do aeroporto até o hotel também parou em uma casa de câmbio para que eu trocasse um pouco de dinheiro para pagá-lo, foi só pedir!

O que fazer em Santiago: quatro ou cinco dias, contando com um bate e volta ao litoral, é um tempo razoavelmente bom para se conhecer as principais atrações da capital chilena. Os locais turísticos históricos mais importantes se encontram na região central da cidade, mas não se pode deixar de conhecer os bairros mais famosos um pouco mais afastados. Fiquei hospedada no Blue Tree Hotels Fundador, um hotel muito bom, localizado a uns cem metros da estação de metrô Universidad de Chile. Deste ponto, dá pra passear a pé pelo centro e chegar facilmente de metrô às atrações um pouco mais distantes.


Principais atrações turísticas:


BAIRRO CENTRO: Palacio La Moneda, Museu de Arte Pré-Colombiana, Palacio de Los Tribunales de Justicia, Congreso Nacional, Plaza de Armas, Catedral Metropolitana, Museu Histórico Nacional, Mercado Central, Estación Mapocho, Paseo Ahumada, Iglesia de San Francisco.

* Palacio La Moneda: sede da Presidência da República do Chile. Também abriga o Ministério do Interior, a Secretaria Geral da Presidência e a Secretaria Geral do Governo. O palácio é ladeado por duas praças: ao sul, pela Praça da Cidadania (onde está a enorme bandeira do Chile) e, ao norte, pela Praça da Constituição. Para visitar seu interior, é necessário fazer um agendamento pelo site http://visitasguiadas.presidencia.cl, preenchendo o formulário disponível. Recomenda-se agendar com uma boa antecedência, pois o número de visitantes é limitado e as vagas se esgotam rapidamente. Os tours acontecem de segunda à sexta, no período da manhã, às 09h30 e 11h, e no período da tarde, às 15h e 16h30, em espanhol ou inglês. Deve-se levar o documento (passaporte ou RG) usado para fazer o cadastro no dia da visita. Ele será retido na entrada ao palácio e devolvido no final do tour. Sem o documento não é possível participar da visita. Na lateral do Palácio tem uma rampa que dá acesso ao Centro Cultural La Moneda (http://www.ccplm.cl/), no subsolo, onde acontecem exposições (de segunda a domingo, das 9h às 19h30) e outras atividades culturais, além de contar com cafeterias, restaurante e lojas de artesanatos locais. Metrô: La Moneda (linha 1 – vermelha).


Plaza de La Ciudadania: em baixo dessa praça, está o Panteón de Los Heróis de La Pátria, onde está o túmulo do General Bernardo O’Higgins Riquelme (o "Pai da Pátria") e o Monumento ao Soldado Desconhecido. Entrada gratuita. Horário: de segunda à sexta, das 9h às 13h e das 15h às 17h; aos sábados, das 10h às 13h.
* Plaza de La Constitución: praça onde ocorre a troca da guarda do Palacio La Moneda, que acontece às dez horas da manhã, em dias alternados.
* Palacio de Los Tribunales de Justicia: é o edifício onde situam-se a Suprema Corte de Justiça do Chile, a Corte de Apelações de Santiago e a Corte Marcial do Exército, Força Aérea e Polícia.
* Congreso Nacional: com seus lindos jardins, está próximos à Plaza de Armas, a sudoeste.
* Museu de Arte Pré-Colombiana: é um museu pequeno, há algumas quadras do Palácio La Moneda.
* Paseo Ahumada: a rua de pedestres mais famosa do Chile, onde circula todo tipo de gente. Liga a Avenida Libertador O’Higgins à Plaza de Armas; depois seu nome muda para Paseo Puente, ligando à Plaza de Armas ao mercado.
* Plaza de Armas: grande praça, cercada por prédios históricos. Nesta praça situam-se a Catedral Metropolitana, com seu museu de arte sacra, o Correo Central com seu museu postal e telegráfico, a Municipalidad de Santiago, antigo cabildo da cidade, e o pequeno Museo Histórico Nacional.


* Catedral Metropolitana: enorme, imponente, é a principal Igreja Católica no Chile. A igreja atual é a quinta construída na Plaza de Armas; a igreja primitiva foi incendiada pelos índios Mapuche e as duas catedrais anteriores foram destruídas por terremotos. Toda em estilo neoclássico, terminou de ser construída em 1.800. Seu interior é decorado com mármore e o altar, com lápis lazuli.
* Museo Histórico Nacional: as obras de arte e utensílios encontrados no local mostram a história do Chile desde o século XVI até o século passado.
* Casa Coloradafoi declarada Monumento Nacional por ser a única residência desse estilo antigo que resistiu aos vários terremotos que abalaram a cidade. Pertencia a uma família muito rica e foi uma das primeiras residências da cidade a ter dois andares. Sua cor vermelha é devida ao processo do tijolo cozido.
* Mercado Centrallocalizado em um prédio histórico de 1872, construído com ferro fundido na Escócia, oferece uma grande quantidade de produtos locais, como frutas, frios, queijos, carnes, empanadas, com destaque para seus peixes e frutos do mar. Ótimo lugar para desfrutar da gastronomia chilena e provar produtos frescos, especialmente a deliciosa centolla, o caranguejo gigante ou o côngrio, famoso peixe do Pacífico. O restaurante mais famoso é o Donde Augusto, com preços acima da média. Vale a pena percorrer o Mercado e descobrir outros restaurantes. Os pratos são praticamente os mesmos, mas os preços podem ser bem diferentes. Aberto todos os dias, das 6h às 17h; às sextas, até às 20h. Site: http://www.mercadocentral.cl/.
* Centro Cultural Estación Mapocho: antiga estação ferroviária que virou centro cultural, quase em frente ao mercado.
* Museo Nacional de Bellas Artesfundado em 1880, o MNBA conserva um patrimônio artístico composto por mais de 3000 peças. Além de uma ampla seção de pinturas e esculturas chilenas, abrangendo a produção artística do país desde o período colonial, o museu abrange núcleos de arte universal, destacando-se as coleções de pinturas italianas, espanholas e flamengas, gabinete de gravuras, coleções de desenhos e fotografias e um conjunto de esculturas africanas. O edifício foi projetado pelo arquiteto Emile Jéquier, que baseou seu desenho no edifício Petit-Palais de Paris. Horário: terça a domingo, das 10h às 18h50. Fechado às segundas-feiras. Metrô: Bellas Artes (linha 5 – verde).
* Cerro Santa Lucía: localizado no bairro Lastarria, na região central da cidade, é o lugar ideal para quem quer visitar um parque com arquitetura diferente, fazer exercício, subindo 70 metros de escadas e rampas e – como recompensa pelo esforço – ter uma visão panorâmica da capital do Chile com a cadeia de montanhas dos Andes ao fundo. Ao longo da subida, vários monumentos, praças, bosques e vistas merecem atenção. O parque fica aberto das 8h às 21h. Metrô: Santa Lucía (linha 1 – vermelha).


* Iglesia de San Francisco: poucos quarteirões a leste da Plaza de Armas, na Avenida Libertador O’Higgins, depois da Universidad de Chile, se encontra o charmoso micro-bairro Paris-Londres, de ruas estreitas. Nele está a Iglesia de San Francisco, o edifício mais antigo da cidade, do século XVI, abrigando uma imagem peruana da Virgem Maria, e seu museu colonial.


BAIRRO BELLAVISTA: Rua Pio Nono, Patio Bellavista, Casa de Pablo Neruda, Cerro San Cristóbal, Zoológico Nacional.
À noite: Restaurante Giratório.

* Rua Pio Nono: é a rua de referência do bairro Bellavista, sempre muito movimentada a noite, principalmente entre quarta-feira e sábado, devido à grande quantidade de bares.
* Patio Bellavista: um mini-shopping a céu aberto com galerias de arte, artesanato e muitos bares e restaurantes, na Pio Nono.
* Casa museu La Chascona: casa onde viveu o poeta chileno Pablo Neruda que conserva uma pequena parte dos objetos que o poeta adorava colecionar.
* Cerro San Cristóbal: muito frequentado pelos santiaguinos no fim de semana e parada de jovens casais apaixonados durante a semana. É um pedaço da Cordilheira dos Andes encravado no meio da cidade. Pode-se chegar ao cume para ver a Virgen de La Inmaculada Concepción a pé, de bicicleta ou pegando o funicular a partir de uma estação em próxima a casa-museu de Neruda. Uma atração no início do morro é o Zoológico Nacional.


BAIRROS PROVIDENCIA, LAS CONDES E VITACURA: Parque Metropolitano, Jardim Japonês, Jardim Botânico Mapumelu, Bairro Providencia, Parque de Las Esculturas, Bairros, Shopping Parque Arauco.
À noite: um dos restaurantes do Borderío, Vitacura.

* Parque Metropolitano: fica do outro lado do Cerro San Cristóbal, no bairro de Providencia. Nele estão o Jardim Japonês e o Jardim Botânico Mapumelu, suas principais atrações. O parque abriga ainda a Casa de la Cultura, com espetáculos musicais gratuitos todos os domingos ao meio-dia, e o observatório astronômico da Universidad Católica. Também vale a pena conhecer a Enoteca, onde se podem degustar os saborosos vinhos chilenos. Do alto do parque, pode-se descer a pé (é uma caminhada e tanto, diga-se de passagem), de teleférico ou de bicicleta até a entrada do parque, na base do morro.
* Bairro Providencia: Da base do morro, pode-se fazer uma pequena caminhada pelo bairro para ver as principais atrações da região, como o El Patio e o Parque de Las Esculturas.
* Las Condes e Vitacura: Entre as atrações dos bairros o Parque Bicentenario, o Museo de La Moda e o Borderío.
* Shopping Parque Arauco: Não se pode deixar de conhecer este grandioso e belo shopping, junto com sua área de lazer e gastronomia, o Boulevard del Parque. Está localizado na comuna de Las Condes e tem mais de 350 lojas, das melhores marcas nacionais e internacionais, além de uma exclusiva seção com 40 lojas de lar e decoração.



PASSEIOS NOS ARREDORES DE SANTIAGO:

Vinícolas
O Chile, a partir da década de 90, passou a ser conhecido como um grande e ótimo produtor de vinho, com destaque para suas uvas Carmenère. Uma opção para se conhecer as vinícolas chilenas é fazer a Ruta del Vino, um circuito turístico de vinho pelo Valle de Colchagua. Se não tiver muito tempo, vá pelo menos a uma vinícola.

Concha y Toro: Pode ser visitada qualquer dia da semana. Pode-se ir por agência, táxi ou ônibus – a partir das estações Plaza de Puente Alto ou Las Mercedes. A visita inclui conhecer a antiga casa da família, os vinhedos e as adegas. Seu vinho mais conhecido é o Casillero del Diablo. Para as visitas tem tours em horários específicos e devem ser feitas reservas. Nesses tours, você dá uma volta no jardim da família Concha y Toro, conhece todo o processo de fabricação do vinho (desde a plantação das uvas até o engarrafamento), conhece algumas histórias sobre os vinhos famosos, tem direito a 3 degustações (onde eles ensinam como se deve tomar e apreciar o vinho) com taças cheias e leva uma taça. O preço de tudo isso é de US$6,00. O passeio leva em torno de 1h a 1h e meia, mas como demora pra chegar lá e voltar de lá, pode considerar que vai perder a manhã (ou tarde) toda.


Outras vinícolas podem ser visitadas também: Undurraga, Cousiño Macul, Santa Carolina...


Esqui
Para esquiar, a maioria das pessoas vão de Santiago para o Valle de van. Veja os preços no site www.skitotal.cl. O percurso, apesar de ser de 60 km, dura em média 2h devido à subida. Um dia de ski com equipamentos, roupa e traslado no Valle Nevado custava em torno de 140 dólares no mês de julho do ano passado. As estações de esqui mais famosas são:

Valle Nevado (http://www.vallenevado.com): Está dentro do complexo de esqui Tres Valles, o maior da América do Sul, que inclui também La Parva e El Colorado. Valle Nevado é o preferido dos turistas e é o preferido por snowboarders, além de possuir um half pipe de medidas oficiais. Conta com 35 pistas – a maioria delas voltadas para esquiadores avançados –, sete restaurantes, três bares, uma boate, além de quatro hotéis – o principal, Valle Nevado e outros três mais econômicos: Puerta del Sol, Tres Puntas e Valle del Sol.


El Colorado (http://www.elcolorado.cl): É a estação mais popular entre os santiaguinos e a mais próxima da cidade. Conta com 22 pistas, sendo a maioria delas voltadas para esquiadores iniciantes. A estação é atendida pela pequena e adorável vila de Farellones, com infra-estrutura turística própria.

La Parva (http://www.laparva.cl): Frequentada em sua maioria pela alta classe e atletas santiaguinos. Conta com 30 pistas, sendo a maioria delas voltadas para esquiadores avançados. Há inúmeros chalés e apartamentos para aluguel através da agência oficial da estação Propriedades La Parva, além de seis restaurantes e uma boate.


SAINDO DE SANTIAGO: VALPARAÍSO E VIÑA DEL MAR

Saindo de Santiago, uma dica é conhecer as cidades de Valparaíso e Viña del Mar e ver o Oceano Pacífico. Várias empresas de turismo oferecem o passeio particular em van e com direito a um guia. Dura cerca de 8 horas.

Valparaíso: Chega-se por esta cidade, e a primeira impressão não é das melhores, pois a cidade não é muito bonita. É uma cidade portuária, com uma parte alta, que pode ser acessada de carro ou por uma das suas atrações principais, uma espécie de elevador, chamado de funicular. Lá de cima dá para ver todo o porto. Vale observar que outra conhecida atração de Valparaíso, é La Sebastiana, uma das casas de Pablo Neruda.

Viña del Mar: Uma cidade é colada à outra, então pela avenida que margeia o porto, chega-se em Viña del Mar, também conhecida como “a cidade jardim”. Essa sim, muito bonita. Com muitas praças, lojas, feirinhas de artesanato e sorveterias pelo caminho, Viña del Mar é uma daquelas cidades para se passar uma agradável tarde de domingo. Entre suas principais atrações estão um relógio formado por flores – Relógio das Flores –, as praias e o Casino com mesmo nome da cidade, todo cercado por jardins, o mais antigo, luxuoso e visitado do Chile. Há uma praça também onde pode-se ver um moai, daqueles da Ilha de Páscoa.


No passeio que fiz, parava-se para almoçar entre Valparaíso e Viña del Mar em um restaurante que é em um castelo, muito bonito e que serve pratos excelentes.


O que comer/beber: Vinho! Outra bebida que se deve provar é o pisco sour, muito bom. De comida, prove os lanches com palta (o nosso abacate, que no Chile, como em boa parte do mundo, come-se em pratos salgados, como se fosse uma salada ou molho, e é muito popular por lá).

O que fazer à noite:
Bairro Bella Vista: Este bairro possui uma rua com inúmeros pubs, barzinhos e restaurantes e o Pátio Bella Vista, que é uma galeria com lojas, restaurantes e bares muito aconchegante. Dica: Celtika, um bar irlandês com excelente culinária e mais de 50 espécies de cerveja (eu não fui, mas já vi várias recomendações deste bar).

Restaurante Giratório: vale a pena pelos pratos e pela vista. As mesas ficam girando durante o jantar, mas é imperceptível, e você vê a cidade inteira. Com gastronomia requintada, tem pratos como pato ao molho de laranja, arroz silvestre com cordeiro da Patagônia, sorrentitos com ervas finas, entre outros, por um preço bem razoável. Fica em um edifício em frente à estação de metrô Los Leones, na rua 11 Septembre (http://www.restaurantgiratorio.cl)

Borderío, em Vitacura (Monseñor Escrivá de Balaguer, 6400): É um centro gastronômico, uma espécie de “shopping de restaurantes”, à beira do rio, belíssimo, com uma boa variedade de restaurantes e comidas típicas. Tem opções de restaurantes para todos os gostos. Eu fui em um restaurante/bar marroquino, Zanzíbar (http://www.zanzibar.cl), muito bonito, com música árabe, para quem gosta de comida árabe. Tem restaurantes de comida típica chilena, peruana, argentina, italiana, espanhola, japonesa, enfim, vale a pena conferir (http://www.borderio.cl/)



O que trazer: Vinho! (rs...). A menos que vc queira trazer alguma garrafa de alguma pequena vinícola, não muito conhecida, vale a pena deixar para comprar alguns vinhos no Duty Free do aeroporto de Santiago. Paguei um absurdo de excesso de bagagem por conta de algumas garrafas de vinho que trouxe na mala.

Onde fazer compras: dependendo da época, há muitas promoções de roupas de marcas famosas nos shoppings (Parque Arauco, por exemplo). Neste shopping também constatei que alguns eletrônicos, como câmeras digitais, custam consideravelmente menos que no Brasil.


Algumas dicas de bons lugares para comer em Santiago:

Mapa do metrô:

sexta-feira, 22 de abril de 2011

Buenos Aires e Mendoza – Argentina

Vou começar falando de Buenos Aires. Primeiro, porque foi a primeira viagem internacional que fiz, e gostei tanto, que voltei e quero voltar outras vezes. A cidade é linda, cada bairro tem características peculiares. O mais lindo e mais chique é a Recoleta, com arquitetura que lembra Paris e Madrid. Outro bairro nobre é Palermo, com seus bosques, jardins, restaurantes e cafés. Tem ainda San Telmo, um bairro mais antigo, considerado bairro boêmio, com muitos antiquários e a feirinha no domingo, La Boca, que foi colonizado por italianos, com suas casinhas coloridas no Caminito... Enfim, é tanta coisa, que só mesmo conhecendo. Então vamos lá...

Como ir: na primeira vez em que fui, peguei um vôo de ida e volta pela Gol, que na época tinha a passagem mais barata. Na segunda vez, fui e voltei com milhas pela TAM. Na terceira vez, achei passagens baratas pela Aerolineas Argentina, porém esta última tem o inconveniente de ter limite de bagagem de 20 kg, enquanto nas outras é 23 kg.

Câmbio: na primeira vez, levei reais e troquei por pesos em uma casa de câmbio na Lavalle com a Florida; na segunda, troquei no Banco de La Nación, no aeroporto de Buenos Aires (que fica à direita da saída da sala de desembarque), e achei mais vantojoso que na primeira. Em minha última viagem (abril de 2016), encontramos uma agência de turismo, chamada Câmbio Mais Brazucas (CMB), na Calle Florida, n º 686, onde conseguimos o melhor câmbio da viagem. Porém, se for chegar em Buenos Aires no fim de semana, ou à noite, é melhor trocar um pouco no aeroporto mesmo, pois as melhores casas de câmbio estarão fechadas e as abertas, como nos shoppings, têm taxa de câmbio pior.

Pegue um mapa da cidade no balcão de informações do aeroporto. Para sair do aeroporto (que está a 35 km do centro) e ir até o hotel, existem algumas opções de transporte, acredito que a melhor seja tomar um táxi. Mas não negocie dentro do aeroporto, pois ali é o lugar mais caro. Mesmo os táxis oficiais do aeroporto (que já são mais caros por natureza), custam menos se vc negociar num quiosque fora do aeroporto. O preço do táxi do aeroporto ao centro, em 2009, era em torno de 80 pesos, mas esse valor subiu bastante devido à inflação. Acerte o valor antes e cuidado com o troco quando for pagar os táxis. Preferencialmente pague com dinheiro trocado, pois há muitos relatos de pessoas que foram enroladas por taxistas portenhos. Na cidade, os táxis são na cor preta com teto amarelo, fique de olho no taxímetro e peça para ligar, se estiver desligado. Alguns taxistas usam uma espécie de "acelerador do taxímetro", mas contra esse golpe é mais difícil se prevenir. Só percebemos isso porque, na última viagem, estávamos em 6 pessoas e precisamos pegar dois táxis para voltar de um restaurante ao hotel. Os taxistas foram andando juntos, fizeram o mesmo percurso no mesmo tempo, porém um deu 80 pesos e ou outro 120. Uma alternativa que achei interessante em minhas últimas viagens é pegar o Uber, se tiver internet disponível (em geral, hotéis e restaurantes têm), é fácil de usar, mais barato que táxi e evita esses transtornos com taxistas mal intencionados.


BUENOS AIRES

O que fazer em Buenos Aires: bom, isso sempre depende do tempo que vc vai ficar na cidade. Acho ideal passar uma semana lá, pra conseguir conhecer muitos lugares com calma. Mas dá pra conhecer o essencial em uns quatro dias.

Vou colocar abaixo as principais atrações turísticas divididas por regiões. Em minha primeira viagem, passeei (a pé) um dia (aproximadamente) em cada uma dessas regiões. Obviamente, não consegui conhecer tudo o que queria, mas conheci o principal e aproveitei bem. Na segunda viagem, fiquei quatro dias e, como queria ver algumas coisas novamente, peguei aquele ônibus turístico (Buenos Aires Bus - www.buenosairesbus.com) que circula das 9:00 às 17:30 e faz um city tour passando por vários pontos turísticos. Achei que não valeu a pena, porque os ônibus demoram pra passar, fazendo com que se perca muito tempo entre um lugar e outro, ainda mais considerando o preço que se paga nos táxis, que são muito baratos.


Principais atrações turísticas:

MONTSERRAT: Plaza de Mayo, Casa Rosada, Catedral Metropolitana, Cabildo, Manzana de las Luces, Av. de Mayo, Café Tortoni, Plaza del Congreso e Congreso de la Nación.
À noite: experimentar a “parrillada” em um dos restaurantes de Puerto Madero e, em seguida, ir conhecer o Casino Puerto Madero. Gostamos bastante do Siga la Vaca, o preço é um pouco alto, mas vale a pena.

* Plaza de Mayo: Em 1900 virou jardim público, com suas palmeiras que vieram do Rio de Janeiro. É neste local que há três séculos, a população faz manifestações políticas. No centro desta praça, encontra-se a Pirâmide de Mayo, monumento histórico nacional.
* Casa Rosada (Casa de Gobierno): É a sede da presidência da República Argentina, localizada em frente à Plaza de Mayo. Se tiver tempo, visite o Museo de la Casa Rosada.


* Catedral Metropolitana: É a principal igreja católica em Buenos Aires. Foi reconstruída diversas vezes desde suas origens humildes no século XVI. O prédio atual é uma mistura de estilos arquitetônicos, com uma nave e um domo do século XVIII e uma severa fachada neoclássica do século XIX, sem torres. O interior mantém estátuas preciosas do século XVIII, bem como uma rica decoração neo-renascentista e neobarroca. No seu interior se localiza o túmulo de José de San Martín.
* Cabildo: É um edifício histórico localizado na Plaza de Mayo. Durante a época colonial, o edifício foi sede do cabildo encarregado de representar a cidade frente à metrópole, com várias funções jurídicas e administrativas, além de servir de prisão. Foi no cabildo da cidade que foi declarada a Revolução de Maio de 1810, primeiro passo da independência de vários países da região platina.


* Manzana de las Luces: Aqui se instalaram os padres jesuítas, construindo sua igreja, o Colégio Grande, logo chamado de San Carlos e, por este motivo, o solar ocupado pela Ordem jesuítica ganhou grande prestígio no âmbito intelectual e religioso, ficando conhecido como “Maçã das Luzes”. Como atrativo especial para quem a visita, estão os antigos túneis que abrangiam grande parte do subsolo de Buenos Aires colonial. Outra curiosidade da Maçã constitui o “Mercado das Luzes”, onde é possível adquirir peças artesanais e antiguidades.
* Av. de Mayo: Foi a primeira avenida da capital argentina e liga a Plaza de Mayo, onde está a Casa Rosada, à Plaza del Congreso, onde situa-se o Congreso de la Nación. A arquitetura de suas construções é algo belíssimo.


* Café Tortoni (Av. de Mayo, 825): Um dos cafés mais antigos e tradicionais de Buenos Aires. Sua história está ligada à vida cultural da cidade, servindo como um ponto de encontro de intelectuais reconhecidos, tanto argentinos como estrangeiros.
* Plaza del Congreso: Esta praça fica em frente ao Congreso de la Nación. Nela há uma estátua do Pensador de Rodin.


* Congreso de la Nación: É o palácio que abriga o órgão que exerce o poder legislativo do governo da República Argentina. É uma assembléia bicameral, formada por uma Câmara de Deputados e um Senado.
* Casino flutuante de Puerto Madero: Fica localizado no navio Estrella da Fortuna, uma réplica dos barcos-cassino que navegavam no rio Mississipi no final do século XIX. O cassino é dividido em quatro níveis contando com mais de 700 máquinas traga moedas e mais de 130 mesas de jogo.



CENTRO (SAN NICOLAS): Puente de la Mujer, Av. Corrientes, Calle Florida, Av. 9 de Julho, Obelisco, Teatro Cólon e Torre de los Ingleses.
À noite: vá à Ópera ou algum espetáculo no Teatro Cólon.

*Puente de la Mujer (Monumento ao Tango): É uma ponte branca, que fica no Puerto Madero, em frente à Casa Rosada, e representa um casal dançando tango.


*Av. Corrientes: É o epicentro da vida noturna e cultural dos portenhos. Lá predominam as pizzarias, as cafeterias, os teatros e, sobretudo, as livrarias. Nessa rua, você poderá comprar todo tipo de artigos impressos: revistas novas, livros velhos, publicações de segunda-mão ou lançamentos. Além disso, à noite perceberá que a maioria das livrarias mantêm as portas abertas até tarde, muitas vezes até depois da meia-noite. Algumas das salas teatrais mais famosas são o Teatro Maipo, o Ópera, o Gran Rex e o Metropolitan.
* Calle Florida: Nesta rua concentram-se várias lojas de couros, grifes, peles e lãs. Lá também fica um dos shoppings mais bonitos da cidade – Galerias Pacífico. Além disso, há uma loja de departamentos, a Falabella, onde se encontra quase de tudo.
*Av. 9 de Julho: É a principal avenida de Buenos Aires e uma das mais largas do mundo, com 140 metros. Recebeu este nome para homenagear a data da Independência Argentina (9 de julho de 1816).
* Obelisco: É um monumento histórico da cidade, erguido na Praça da República, no cruzamento das avenidas Corrientes e 9 de Julho, em comemoração ao quarto centenário da fundação da cidade. Sua base mede 49 m². Ele tem uma única entrada (no lado Oeste) e em seu auge há quatro janelas, que só podem ser atingidas através de uma escada reta de 206 degraus.


* Teatro Colón: É a mais importante sala de espetáculos de Buenos Aires, e oferece visitas guiadas de 2ª a 6ª, entre 11 e 15 horas. Prédio em estilo néo-clássico de 1908, de acústica excepcional, tem capacidade para 3.200 pessoas. A temporada artística vai de abril a novembro. (www.teatrocolon.org.ar)
* Torre de los Ingleses (Torre Monumental): Localizada na Plaza Fuerza Aérea Argentina, no bairro do Retiro, foi doada ao país por residentes britânicos em comemoração ao centenário da Revolução de Maio de 1810.



RECOLETA: Plaza Francia, Cemitério da Recoleta, Basílica Nuestra Señora del Pilar, Centro Cultural Recoleta, Buenos Aires Design, Palais de Glace, Shopping Patio Bullrich, Parque Thays, Facultad de Derecho, Floralis Generica, Museu Nacional de Belas Artes e MALBA.
À noite: Hard Rock Café e Bar Puerto Zuelo.

* Plaza Francia: Além de apreciar a beleza da praça a qualquer hora, vale a pena visitar a feira que funciona nos sábados, domingos e feriados de 11 a 18h. É possível encontrar peças em prata, cerâmica, couro e artesanatos, além de presenciar shows de artistas de rua.
* Cemitério da Recoleta: Um clássico de Buenos Aires é passar por este cemitério, um dos mais bonitos e mais visitados do mundo. Suas tumbas guardam os restos de famílias tradicionais argentinas, além de grandes personagens históricos, como o túmulo da Evita Perón.


* Basílica Nuestra Señora del Pilar: É uma das igrejas mais singelas da capital, com linhas barrocas e fachada pintada de branco. Foi construída em 1732 pelos jesuítas e se destinava às orações e práticas espirituais dos padres franciscanos recolhidos (recoletos).


* Centro Cultural Recoleta: Neste centro acontecem todos os tipos de shows, palestras, exposições e movimentos de vanguarda.
* Buenos Aires Design: Centro comercial voltado para a arquitetura, design e decoração. No terraço está o Paseo del Pilar, repleto de restaurantes com mesinhas externas e com uma bela vista para a Plaza Francia. É onde fica localizado o Hard Rock Café.


* Palais de Glace (Posadas, 1725): Exibição de quadros, esculturas e fotografias. Também promove diversas palestras. Aberto de segunda a sexta de 13 a 20h e fins de semana de 15 a 20h .
* Patio Bullrich (Posadas, 1269): Foi o primeiro shopping de Buenos Aires, inaugurado em 1989. É pequeno em comparação com os mais recentes, porém suas lojas não deixam nada a desejar, reunindo as grifes mais caras da Argentina e também as reconhecidas Kenzo, Versace, Dior, Lacroix e Cacharel.
* Parque Thays (Av. del Libertador): Quase em frente ao shopping fica este parque, onde o destaque é a escultura em forma de busto masculino do colombiano Fernando Botero.
* Facultad de Derecho: Majestoso prédio de estilo arquitetônico monumental. Pertence à Universidade de Buenos Aires.


* Floralis Generica ou Monumento Floralis (Plaza de las Naciones Unidas, Av. Figueroa Alcorta): Gigantesca escultura em forma de flor, construída inteiramente em aço e alumínio. Graças a um sofisticado sistema, as pétalas ficam mais abertas durante o dia e vão fechando à medida que vai anoitecendo.


* Museu Nacional de Belas Artes (Av. del Libertador, 1473): O museu mais importante da Argentina conta com variadas obras de artistas nacionais e internacionais, como Rodin, Monet, Renoir, El Greco e Goya, além de realizar exposições temporárias. Pode ser visitado de terça a domingo de 12h30 a 19h30. Seu patrimônio inclui obras de arte internacionais, desde a Idade Média até o século XX e também obras argentinas. São 32 salas no térreo e dois níveis superiores, com grande quantidade de peças entre pinturas e esculturas, tapetes, fotos e desenhos.
* MALBA (Museu de Arte Latinoamericano de Buenos Aires): Conta com 228 obras da coleção particular de Eduardo Constantini. Inclui obras desde os princípios do século XX até as obras de Frida Kahlo, Diego Rivera, Guilhermo Kuitca, Antonio Berni, Pedro Figari, Emiliano Di Cavalcanti e Roberto Matta.


PALERMO: Jardim Botânico, Jardim Zoológico, Jardim Japonês, Planetário Galileo Galilei, Rosedal, Bosques e Lagos de Palermo.
À noite: show de tango.

* Jardim Botânico: 5 mil espécies de plantas agrupadas por um terreno de 87 mil m², inaugurado em 1909. Incontáveis esculturas do parque pertencem a renomados artistas argentinos.
* Jardim Zoológico: As curiosas edificações em seu interior datam do final do século XIX. Declaradas monumentos históricos por sua beleza, foram desenhadas com um conceito de correspondência arquitetônica com os animais que eram expostos e também, os edifícios de seu país de origem. Inclui a granja, a Casa dos Morcegos, o Zôo Infantil, Rainforest, Zôo Mágico, Barquinho. Aproximadamente 350 espécies de animais habitam o parque no meio da cidade.


* Jardim Japonês: Projetado em 1967 pela colônia japonesa da cidade para agradecer o acolhimento recebido, este passeio reproduz um tradicional jardim japonês. Possui um lago com peixes carpas multicoloridos, uma cascata, um jardim seco - de estilo zen - um espaço construído para meditação, uma casa de chá e um restaurante (para quem gosta de comida japonesa!). O jardim abriga exposições e oficinas vinculadas a cultura japonesa e aproximadamente 350 plantas nativas japonesas compõem o lugar, além das carpas e cisnes. Dentro do Jardim Japonês tem um restaurante de comida japonesa/asiática que serve pratos deliciosos; o preço não é dos melhores, mas também não é absurdo, e como há poucas opções de restaurantes de fácil acesso na região, acho que compensa almoçar ali.


* Planetário Galileo Galilei: Foi construído em 1962 e é inspirado no planeta Saturno. É aberto de terça a domingo, e tem mostras no período da tarde. Fui a uma mostra com minha família e todos adoraram.


* Rosedal: O jardim El Rosedal, no coração do parque Tres de Febrero, é um dos mais bonitos da cidade e abriga várias espécies de rosas. Possui um lago onde você pode alugar barcos, uma área dedicada ao cultivo de rosas, uma coleção de bustos de poetas e escritores e um pátio típico da Andaluzia. O parque tem 18.000 roseiras de espécies diferentes.


* Bosques e lagos de Palermo: é o maior parque da cidade, com belíssimos monumentos e cerca de 300 hectares de área verde. É possível andar de barco ou pedalinho nos lagos.


SAN TELMO e LA BOCA: Plaza Dorrego, Calle Defensa, Parque Lezama; El Caminito, Museu de la Pasión Boquense, Estádio La Bombonera.

* Plaza Dorrego (Defensa e Humberto Primo): Todos os domingos, das 10 às 17h, a praça cede lugar à mais famosa feira de antiguidades, a Feria de San Telmo, que reúne desde simples bijouterias e roupas de época até gramofones, relógios e telefones antigos. Geralmente há artistas de rua fazendo alguma apresentação ou dançando tango. Durante a semana, os cafés que ficam ao redor da praça colocam suas mesas ao sol, criando um ambiente muito agradável.
* Calle Defensa: É a artéria principal de San Telmo, que concentra importantes edificações como o Museu Histórico Nacional e a Igreja Ortodoxa Russa. Além de possuir vários restaurantes e bares, suas lojas oferecem desde as mais refinadas antiguidades até criações originais de jovens designers.


* Parque Lezama (Brasil e Paseo Colón): Esta histórica praça está localizada em terreno alto e desnivelado, o que oferece uma vista muito interessante da cidade. Plantas de todo tipo, chafarizes e esculturas completam a paisagem deste que é um dos maiores pulmões da capital.

* Caminito: Aberto diariamente das 10 às 18h, o Caminito é uma rua-museu tão tradicional quanto imperdível, que fascina pela magia das cores e do tango. É um colorido setor da cidade onde anos atrás imigrantes italianos a adotaram como sua casa, e que hoje é o recanto de importantes artistas Aproveite para dar uma olhada nas pinturas dos artistas que retratam o cotidiano do bairro. Se gostar de alguma, pode ser uma ótima lembrança da cidade. Também há muitas lojas de souvenirs e produtos típicos da Argentina.


* Museo de la Pasión Boquense: museu localizado no Estádio Boca Juniors (La Bombonera), sobre a história do time.
* Estádio La Bombonera: O estádio de futebol é um ícone do bairro La Boca. Existe uma visita guiada onde você poderá ver o museu do clube, os vestuários, a arquibancada preferencial e inclusive entrar no campo. Seu apelido deve-se à sua forma retangular, como a de uma caixa de bombons. A principal razão para isso é o reduzido espaço que fora destinado à sua construção, iniciada em 1923. A solução encontrada pelo arquiteto, José Luiz Delpini - que lhe granjeou vários prêmios - foi a de criar três anéis de arquibancadas, de modo que quem assiste ao jogo da terceira arquibancada tem de olhar para baixo se quiser assistir o jogo com clareza.



Outros passeios nos arredores de Buenos Aires:

Se ainda houver tempo, pode-se fazer alguns passeios nos arredores de BsAs, que levam, no mínimo, meio dia.

Parque Temático Tierra Santa


É o primeiro parque temático religioso do mundo. Caminhando pelas ruas de Jerusalém, como no início da era cristã, há 2000 anos atrás, há espetáculos de luz e som contando a história de Jesus, música da época, comidas típicas, em um ambiente deslumbrante. Tem um restaurante, tipo uma pequena taberna – Tibério Restaurant Bar – que tem empanadas divinas de queijo com cebola, além de outros pratos. Uma experiência única, vale a pena.


Delta do Tigre – Parque de la Costa


Pode-se ir até a cidade de Tigre pegando um trem na Estação Retiro, ao lada da Plaza San Martin, com destino à Estação Mitre (linha Mitre). Chegando em Mitre, cruze a ponte sobre a Av. Maipu, chegando à Estação Maipu do Tren de la Costa. Esse trem vai até a Estação Delta do Tigre, em frente ao Parque de la Costa.
Chegando em Tigre, há várias opções de passeios de barco pelo Rio Tigre, em diversos tipos de embarcações, com ou sem extras, como parada em alguma ilha para almoço.
A cidade oferece outros atrativos que são as maiores edificações vistas das suas águas, o Parque de la Costa, o Casino Trillenium e o famoso Puerto de Frutos, onde os habitantes das ilhas comercializam vários produtos que obtêm nas ilhas. Há também a Feira artesanal Delta, e vários museus como, o Museo Sarmiento, o Museo de la Prefectura Naval Argentina e o Museo de la Reconquista.
Para quem gosta (e foi o que optei por fazer), o Parque de la Costa é um parque de diversões (li em algum lugar que é o maior da América do Sul) que tem muitas atrações, para crianças e adultos, entre elas três montanhas russas radicais. O horário de funcionamento do parque é das 11 às 20 h.


Parque Temaiken


Esse não deu tempo de conhecer, mas conheço pessoas que foram e disseram que é muito bom. É um zoológico de 34 hectares onde três habitats da natureza são recriados, a água, a terra e o ar, e onde encontra-se uma grande diversidade de espécies de animais de diferentes lugares do mundo. Dizem que é possível tirar fotos com alguns bichos.


O que comer/beber: empanadas, refrigerante de pomelo (Quatro), sorvetes do Freddo, Quilmes e os vinhos argentinos.

O que fazer à noite: não sou muito baladeira, gosto muito de ir a algum restaurante legal à noite, mas conheci alguns bares. Fui também à Ópera (Teatro Ópera, na Av. Corrientes) em uma das minha noites por lá, pra ver “O Fantasma da Ópera”. Buenos Aires tem muitos cafés, que ficam abertos dia e noite. Além disso, tem os shows tango (ir a pelo menos um é obrigatório!) e tangerias. Para quem quer aprender a dançar, há aulas em muitos lugares, entre eles o Café Tortoni e a Confiteria La Ideal.


Restaurantes: há muitos restaurantes que servem a famosa parrillada argentina no Puerto Madero. Recomendo especialmente o Siga La Vaca, que é muito bom. Na primeira vez que estive lá, fui em um chamado La Caballeriza, mas achei caro e a comida não era muito boa.
Há ótimos restaurantes também em um lugar chamado La Recova, na Recoleta, que fica embaixo de uma ponte na Av. 9 de Julho, próxima ao Hotel Four Seasons. No restaurante El Mirasol de la Recova servem um bife de chorizo delicioso.
Um dia à noite, fui por acaso em um restaurante (que mais parece uma lanchonete) no Microcentro, na Av. Corrientes com a San Martin, eu acho, chamado Rest. Pétalo, onde pedi um filé ao molho de champignon com batatas chips delicioso e achei muito barato.


Para quem quer algo luxuoso (e caro), todo domingo, o hotel Four Seasons, na Recoleta, realiza um “champagne brunch”, dizem que é maravilhoso. Numa mansão rococó anexa ao hotel, serve um bufê com pães e frios, saladas, frutos do mar, massas, carnes e doces, enquanto a garçonete não deixa secar sua taça de Chandon. Recomenda-se reservar com 15 dias de antecedência. Não fui, então não sei dizer exatamente como é...


Se vc gosta de vinhos, vá a um wine bar. Atualmente dizem que um dos melhores é o Gran Bar Danzón, na Recoleta, mas não conheço. Eu fui, em 2010, à Experiência Del Fin Del Mundo, em Palermo, um espaço gourmet onde serviam uma comida excelente, acompanhada pelos vinhos da Bodega de Fin del Mundo, uma vinícola da Patagônia, que considero muito bons, por um preço razoável. Porém, na última viagem soube que este lugar havia fechado, para minha tristeza.


Por falar em vinhos, para quem quer trazer alguns deliciosos Malbecs argentinos, recomendo especialmente a Winery, uma cadeia de lojas, com várias filiais em Buenos Aires. Quase sempre há degustação de algum vinho. Apresentam boa variedade e bons preços. Conheci duas lojas: uma no shopping Galerías Pacífico (Florida, 737, subsolo) e outra uma quadra atrás do Teatro Cólon (Reconquista, 677, quase esquina com a Viamonte). Mas há outras, vale pesquisar a mais próxima ao seu hotel (http://www.winery.com.ar/locales/), além de dar uma bisbilhotada no preço dos vinhos. ;)

Bares: Há diversos pubs irlandeses, fui a um chamado The Kilkenny, na Reconquista com Marcelo T. de Alvear, onde pode-se apreciar a famosa (não sei por que!) cerveja Guinness.
Fui a um barzinho super chique, Bar Uriarte (Uriarte, 1572), lugar muito agradável pra tomar um vinho acompanhado de uma tábua de queijos.
Outro lugar legal é o Hard Rock Café, na Recoleta, que eu acho que dispensa comentários, mas vá cedo, porque fica muito cheio e a fila a espera de uma mesa pode ser grande. Não sei se é possível fazer reserva.


Baladas: Asia de Cuba (Pierina Dealessi, 750, Puerto Madero) – eu não fui, mas minha irmã (que adora uma balada) achou muito boa. Abre nas noites de quinta, sexta e sábado. O restaurante étnico oferece pratos orientais e, partir da 1h da manhã, é invadido por música eletrônica em um ambiente fashion e moderno. (www.asiadecuba.com.ar)
Também fui em um bar, na Recoleta, chamado Sahara, que na parte de baixo é um bar com decoração egípcia e na parte de cima é uma balada. Não sei como é a balada, mas o bar é bem legal.

Tango: É essencial assistir a um show de tango. Ir a Buenos Aires e não assistir a um destes espetáculos é como ir a Paris e não ver a Torre Eiffel. Existem diversas casas de espetáculos apresentando shows noturnos, com orquestras, dançarinos, músicos e cantores, quase sempre com jantar incluso. Um muito procurado é o "Señor Tango" (Vieytes, 1655). Faça reserva na portaria do seu hotel ou compre em alguma agência no centro, o pacote inclui transporte de ida e volta, além de jantar acompanhado de vinho. Pode estar certo que será uma noite inesquecível.
Fui a um jantar (cena) com show de tango em um lugar chamado Tango Palace, na Sociedade Rural Argentina, perto do Zoológico, em Palermo. Comprei em uma agência no dia em que passeava pela Calle Florida e adorei a comida e o show.
Também fui ao Madero Tango em minha última viagem. A comida é boa e o show é lindo. O único inconveniente é que as mesas não eram privativas, na verdade, estavam mais para coletivas, ou seja, você se senta em uma mesa enorme, com muitas pessoas.
Há também as milongas, um tipo de tangueria, com bailes menos luxuosos e mais animados, frequentados pelos típicos portenhos, onde é possível fazer uma refeição leve vendo os casais dançar e, inclusive, ter aulas de tango.

O que trazer: Alfajores e conitos (especialmente dos Cafés Havanna que estão por toda a cidade, se for trazer de presente). Experimente também o El Cachafaz, pra mim é o melhor de todos. Compre vinhos nas lojas da Winery (já citadas acima) e no Duty Free, na saída de Buenos Aires, se estiver com excesso de bagagem. 

Onde fazer compras: loja de departamentos Falabella, na calle Florida; há vários outlets de marcas famosas na Av. Santa Fé (do cruzamento com a Av. 9 de Julho em diante) e na Av. Córdoba.


Para baixar mapas das regiões turísticas de BsAs e muitas outras informações, como endereços dos pontos turístico, sugiro o site:

Para maiores informações sobre os bairros e atrações turísticas de cada um, tem alguns mapinhas tbm, visite:


MENDOZA

O que fazer em Mendoza: a cidade tem alguns pontos turísticos, como a Plaza Independência, o Museu Municipal de Arte Moderna, o Mercado Municipal e o Parque General San Martín, porém os melhores passeios para quem vai à cidade, na minha opinião, são as visitas às vinícolas.

Visitas às Vinícolas

São três zonas vinícolas para visitar: 
1. Maipú: Trapiche, Tempus Alba, Trivento, Zuccardi;
2. Luján de Cuyo: Achaval Ferrer, Pulenta Estate, Terrazas de los Andes, Ruca Malen, Septima, Norton, Alta Vista, Luiggi Bosca; 
3. Valle de Uco: Salentein, Andeluna, entre outras. 

Infelizmente só fomos à Luján de Cuyo, e visitamos a Achaval Ferrer, a Pulenta Estate, almoçamos na Terrazas de los Andes, e, por fim, conhecemos a Catena Zapata. Quero voltar com mais tempo para conhecer mais vinícolas.

Altas Montanhas

Há também um passeio interessante para as Altas Montanhas, onde se pode avistar o Monte Aconcágua em dias de boa visibilidade.


Restaurantes: recomendo especialmente o Azafran (Sarmiento, 765), um excelente restaurante de culinária contemporânea. Reservas são recomendadas (azafranresto.com/).
Outro excelente restaurante é o Francesco (Chile, 1268), de culinária italiana. Também é recomendado fazer reserva.